AMIGOS DO COLÉGIO DORVAL PORTO!
O ar fresco da tarde bate em meu corpo, penetra em meus dedos que muitas vezes foram utilizados para copiar em cadernos brochura, com caneta Bic de cor azul, as disciplinas dos professores Manoel Veríssimo, de Matemática, William, que comemorou em sala sua aprovação para cursar o Instituto Rio Branca e hoje deve ser Embaixador em algum país do mundo. Só que nesse clima agradável e nostálgico, senti saudades de amigos que não os vejo há muitos anos. Ah, Colégio Dorval Porto, quantas saudades...!
Descíamos da Rua Magalhães Barata e chutando latas de qualquer tipo e tamanho encontradas na rua, não sei se para espantar cachorros que latiam ou apenas porque tínhamos medo dos cachorros que latiam. Talvez em razão da algazarra dos alunos na rua, acompanhando duas professoras do Colégio, Sandra Brandão e Alice Fabrício da Silva. Descendo a rua e chutando latas, encontrávamos garotas da “Turma da Gatolândia!”, que nos procurávamos na Escola e eram correspondidas por alguns garotos.
O barulho produzido na rua era tão grande e intenso junto com nosso falatório, gargalhadas e brincadeiras que muitos acordavam e abriam as janelas de suas residências só para ver “os bagunceiros” passando! “Os bagunceiros” foi como o grupo ficou conhecido ao deixar o Colégio, todos juntos, às 22:30 horas.
Mas o que quero escrever é sobre os amigos que há tempos não os vejo e sinto saudades. Onde estarão?
De Suelena, Elcina, Zulene e Luiz Eron Castro Ribeiro, conservo fotos em meu velho, antigo e surrado álbum “de retratos”. De Buzuíca, Antônio José, o José Antônio, o “Padre”, Firmino, hoje (policial civil, bacharel em direito e árbitro do falido futebol do Amazonas), Antônio Netto, (fotógrafo premiadíssimo e hoje proprietário da empresa Studio Universo Eventos) e André Fotani, (residindo na cidade de Macapá), Maria Farias de Souza e de Jucinei de Souza Pinto, Tania Midian Freitas (diretora do Ibim, atualmente) guardo apenas gostosas lembranças e muitas saudades...Ah, como sinto saudades de todos vocês! Mas talvez não os reconheça mais na rua, mas sempre o amigo Luiz Eron me passa informações sobre todos ou apenas sobre alguns!
Ah, Maria Farias de Souza, quantas vezes escrevi seu nome na carteira, na lousa verde e até dentro do banheiro!? Você foi mais uma de minhas paixões de juventude, mas não sei o que lhe aconteceu. Talvez esteja casada!
Ah, que saudades! Mas é bom sentir saudades porque assim temos a certeza de que ainda estamos vivos! E eu também...