SILÊNCIO
Me assola a força que tem o silêncio! O íngreme silêncio. O nobre silêncio. O pensar ecôa na imensidão da margura, na sutileza do vento, que parece inimigo do silêncio.
A madrugada, que caprichosamente traz com ela o notório espaço para os grandes mestres, traz consigo também a magia do amor. O amor que corrói, que traz a insônia, que constrói o gênio.
É triste e belo falar de amor, na beleza do romantismo, do pensar solene na mulher amada