Andando pelas ruas de Jacareí com Milton Nascimento

Hoje meu passeio foi da Academia de Ginástica da minha amiga “Ia” Valério, passando pela maravilhosa Orquestra Bachiana Filarmônica sob a regência do maestro João Carlos Martins e terminando na Academia Jacarehyense de Letras.

Depois fui feliz da vida pra casa, com meu amigo Milton, que cantou só pra mim, ”Casa Aberta”.

Terminei, ou melhor, comecei a noite, nos braços da minha amada Sueli.

Um maravilhoso percurso, em lugares e com pessoas que realmente gosto e me fazem crescer.

Mas, revendo a história com um pouco mais de detalhes.

Eu estava fazendo meus exercícios e observava a maestria da “Ia Valério” conduzindo seus pares para uma vida mais saudável.

Mais tarde fui assistir a maestria de “João Carlos” conduzindo seus pares para as belas composições de Bach, Tchaikovsky e Brahms.

Depois na Academia de Letras, com meus queridos pares, muitas obras maravilhosas foram apresentadas e degustadas com o delicioso e tradicional chá.

Assim como nos lugares anteriores, fiquei observando os acadêmicos Geraldo e Lencioni. Ambos experientes presidentes, cautelosos e empenhados na difícil condição de reger uma orquestra.

Reger uma orquestra não basta ser apenas um músico com um vastíssimo conhecimento de seu belo piano e executá-lo com beleza e perfeição. Nosso amado João Carlos sabe disso como ninguém. É impecável!

Ser maestro é necessário saber conduzir a harmonia da orquestra, fazendo que as diferenças dos tantos instrumentos saiam da solitária condição do anonimato e juntos, encantem com beleza a todos. Ser maestro é não permitir a exclusão numa triste melodia, mas, incluir a todos numa alegre harmonia. Uma difícil tarefa.

Ia Valério, João Carlos, Geraldo e Lencioni sabem disso e fazem isso como ninguém, cada um com seu jeito próprio de reger. Ali fiquei a observar e me deliciar com a orquestra toda tocando com seus exímios instrumentistas acadêmicos.

Voltei pra casa com uma apresentação pessoal da parte de meu amado amigo Milton, que com sua voz maravilhosa.

Cantou que a “lua, luou”, que o “vento ventou”, que o “mato queimou”, que o “fogo apagou”. Cantou também que “o céu escureceu”, mas que no final o “rio correu pro mar”.

Cantou para dançar “Geralda, Helena, Flor” e escutou carinhosamente “Ramiro”.

E não excluindo ninguém, cantou para “Dona Mercês” tocar tambor.

Cantou que a “Casa Aberta” está, que quer companhia pois “é noite de Festa”!

Mais tarde já em casa, nos braços de minha amada Sueli...bem aí eu não conto os detalhes, só conto que a maestrina é realmente maravilhosa.

Autor: João de Azeredo Silva Neto

Membro da Academia Jacarehyense de Letras

Cadeira no. 4 – Patrono Sr. Orlando Hardt

João Azeredo
Enviado por João Azeredo em 28/09/2012
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