A ILUMINAÇÃO.
"Quando você atinge a iluminação não se torna uma nova pessoa. Na verdade, você não ganha nada, apenas perde algo: se desprende de suas correntes, de suas amarras, deixa para trás seu sofrimento. A iluminação é um processo de perda. Quando não há nada a perder, esse estado é o nirvana. Esse estado de completo silêncio pode ser chamado de iluminação." Osho.
Se você quando chega à iluminação pregada pelos budistas e afins nada ganha, só perde, no caso as prisões e cadeias a que estava ligado e não mais sofrerá, está inaugurando a morte ou quase-morte.
Está desconsiderada a vida, que seria o mais sagrado bem do homem.
Livrar-se do sofrimento, nesse sentido pregado, é pregação para total desapego de tudo e de todos. Implica em deixar de lado as emoções; TODAS.
Ora, quem tudo deixa de lado já entrou em morte natural nada tendo de natural. O deixar de ser e sentir aproxima a abdicação da vida.
Iluminar-se é compreender que a vida não é só de alegrias, traz o sofrimento, e este só se entende na alternativa do não-sofrer. Meditar é encontrar-se, compreendendo a vida e suas inevitáveis destinações, ir além do comum pelo silêncio e inalação de oxigênio ampliado, vida, nunca a não-vida.
Nirvana, é o real objetivo do sistema budista.
Concentra-se em apagar o fogo das paixões, o que não significa não vivê-las, extinguir o egocentrismo, o que deve ser motivação permanente, ingressar na paz absoluta, o que só é possível morrendo.
Desertar da vida então seria o que diferencia o “iluminado” do homem comum.
Oscho escreveu mais de quatrocentos livros, criou um universo de seguidores, era um professor de filosofia indiano que na América, embora pregasse o desapego, fez a apologia do sexo como primeiro grande passo para a meditação, criou um resort para esse fim, e morreu muito rico.