"DIRETO AO ASSUNTO"
Enquanto os olhos do povo brasileiro se voltam para o divertido julgamento da gang do "Mensalão", outros assuntos igualmente vergonhosos saem de evidência, outras armações sequer vêm a público, e muitas imoralidades se tornam “legais”, oficializadas por atos decorrentes de regimentos internos, no âmbito e no antro político-administrativo.
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O Poder Público travestiu o político de gestor, que perdeu a noção de agente público beneficiador para beneficiado. Com essa máscara, mantém oportunistas como políticos profissionais. São os carreiristas que, eleitos ou não, exercem influência e delas tiram proveito. Nenhuma porta se abre tão escancaradamente para a ascensão a qualquer custo do que a da política. Quem quiser “se dar bem” entre por ela e terá acesso àquilo que os méritos não lhe favoreceriam nem o eleitor lhe outorgou. Político honesto ou desonesto, com ou sem mandato, só tem a ganhar. Sempre lhe sobra algo de boa monta e, na maioria das vezes, melhor do que qualquer cargo eletivo. Indicações e nomeações existem para atender as “necessidades” de cargos de confiança, essencialmente políticos.
Os Tribunais de Contas estão aí para esse fim. Seja o da União, os estaduais ou o do DF, esses órgãos são refúgios dos políticos malsucedidos que recebem um belo prêmio de consolação quando integram o quadro de Conselheiros, por via de indicação, sem concurso, mas vitalício. Assim aconteceu com Valmir Campelo no TCU, Manoelzinho Taxista e Anilcéia Machado no TCDF (Estes deputados distritais não reeleitos). O que sempre foi atacado pelo PT no governo Roriz, repete-se agora com Agnelo ao indicar Paulo Tadeu (outro que veio do nada) para Conselheiro do TCDF.
Um dos concursos mais disputados e difíceis é o do Tribunal de Contas, pela qualificação que exige os seus cargos. Não é fácil o acesso àquele órgão auxiliar do Poder Legislativo pela legítima concorrência. O salário é alto, mas compatível com a qualificação a que se destina.
Os Conselheiros, sem nenhum preparo, entram pela janela, vêm pelo “trem da alegria”, e para ficar. Vitalícios, os R$ 23.000,00 somados às regalias, garantem-lhes um bom futuro. Estão com a vida feita. Anilcéia, ex agente administrativo, logo construiu uma mansão avaliada na época (2010) em 4 milhões de reais. Esquentar a cabeça com política, desgastar-se com aventuras de campanhas, por quê? O “pé de meia” lhes garante um futuro confortável até a morte, pois que a vida os distanciou dos eleitores.
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* Foto Google.
Tribunal de Contas do Distrito Federal
Enquanto os olhos do povo brasileiro se voltam para o divertido julgamento da gang do "Mensalão", outros assuntos igualmente vergonhosos saem de evidência, outras armações sequer vêm a público, e muitas imoralidades se tornam “legais”, oficializadas por atos decorrentes de regimentos internos, no âmbito e no antro político-administrativo.
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O Poder Público travestiu o político de gestor, que perdeu a noção de agente público beneficiador para beneficiado. Com essa máscara, mantém oportunistas como políticos profissionais. São os carreiristas que, eleitos ou não, exercem influência e delas tiram proveito. Nenhuma porta se abre tão escancaradamente para a ascensão a qualquer custo do que a da política. Quem quiser “se dar bem” entre por ela e terá acesso àquilo que os méritos não lhe favoreceriam nem o eleitor lhe outorgou. Político honesto ou desonesto, com ou sem mandato, só tem a ganhar. Sempre lhe sobra algo de boa monta e, na maioria das vezes, melhor do que qualquer cargo eletivo. Indicações e nomeações existem para atender as “necessidades” de cargos de confiança, essencialmente políticos.
Os Tribunais de Contas estão aí para esse fim. Seja o da União, os estaduais ou o do DF, esses órgãos são refúgios dos políticos malsucedidos que recebem um belo prêmio de consolação quando integram o quadro de Conselheiros, por via de indicação, sem concurso, mas vitalício. Assim aconteceu com Valmir Campelo no TCU, Manoelzinho Taxista e Anilcéia Machado no TCDF (Estes deputados distritais não reeleitos). O que sempre foi atacado pelo PT no governo Roriz, repete-se agora com Agnelo ao indicar Paulo Tadeu (outro que veio do nada) para Conselheiro do TCDF.
Um dos concursos mais disputados e difíceis é o do Tribunal de Contas, pela qualificação que exige os seus cargos. Não é fácil o acesso àquele órgão auxiliar do Poder Legislativo pela legítima concorrência. O salário é alto, mas compatível com a qualificação a que se destina.
Os Conselheiros, sem nenhum preparo, entram pela janela, vêm pelo “trem da alegria”, e para ficar. Vitalícios, os R$ 23.000,00 somados às regalias, garantem-lhes um bom futuro. Estão com a vida feita. Anilcéia, ex agente administrativo, logo construiu uma mansão avaliada na época (2010) em 4 milhões de reais. Esquentar a cabeça com política, desgastar-se com aventuras de campanhas, por quê? O “pé de meia” lhes garante um futuro confortável até a morte, pois que a vida os distanciou dos eleitores.
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* Foto Google.
Tribunal de Contas do Distrito Federal