NÃO ENTENDO E NÃO ACEITO O PRECONCEITO

Nosso modelo humano só é semelhante na composição, já que todos somos dotados do mesmo tipo de órgãos, dotados de raciocínio, dotados de livre-arbítrio. De resto somos seres únicos, diferenciados; não existe uma pessoa totalmente igual a outra. Podemos quando muito fazer parte de segmentos físicos, mentais ou psicológicos que se encaixam numa determinada categoria.

Assim sendo, eu não entendo e não aceito o preconceito. Por que estigmatizar os gordinhos, por exemplo, se sua compleição é assim? Alguém já viu um gordinho com cara de infelicidade? Então por que deixá-los complexados? Todo gordo é alegre, sorridente e tem um rosto bonito!

Por que fazer chacota, apelidando de nerds, os alunos aplicados, estudiosos e interessados em aprender? Não são exatamente eles que, no futuro, tornam-se os melhores profissionais e têm sucesso, enquanto que os que se dizem moderninhos ficam, seguidamente, parados no meio do caminho?

Por que esse ataque cerrado à pessoas com opção sexual diferente daquilo que se convencionou, por décadas, ser o normal? O que é ser normal, afinal? Ter gosto pelo sexo oposto, dar uma de macho e viver espancando a mulher? Em que, afinal, incomoda tanto o homossexualismo a certos indivíduos? Não será isso uma sexualidade mal resolvida ou a inveja daqueles que têm coragem de dar a cara à tapa e ser feliz?

E os tímidos? Coitados, sempre forçando sua personalidade para não serem excluídos das conversas, dos relacionamentos. Aqui não preciso dizer muito. Deixo a palavra ao grande Mario Quintana: "Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?".

Preconceito não está com nada. Quem está bem consigo mesmo e com a vida não cultiva essa praga daninha, que só serve para ferir e separar as pessoas num mundo já tão machucado e dividido.

Giustina
Enviado por Giustina em 27/09/2012
Reeditado em 17/08/2014
Código do texto: T3904150
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