Manhã

Queria descobrir que não estou só e desatar este nó que aperta o peito naquele por do sol que seu ao seu lado vivi, como foi bom e sonhei calado desejei você e vi adormecer e despertar, percebendo seu aroma, foi como estar em Roma e poder confessar que só a ti pertenço e como é bom te amar e desfrutar seu lindo sorriso em seus cabelos enroscar.

Preciso me calar, não consigo conter uma vontade de falar, sei que preciso te ver para dizer te amo e não posso mais sofrer, me encontrar com o engano que é saber que fico aqui pensando, sentindo o coração doer passar a vida te amando, tentar buscar o melhor sono e dormir te olhando nos dias frios, me aquecer no calor de seu olhar e descobrir o seu sabor.

Este corte foi feito de um jeito que não sei se vai sarar

esta dor vem sangra, escorre sem parar, doe a alma, uma

ferida infinita que no peito se espalha, bendita sejas, maldito

aquele amor que me cala, o sonho profundo daquele outro

mundo que habita, trazendo esta saudade que faz me perder

nesta dor infinita.

Tudo teve inicio com um poema, um simples poema chamado saudade, jamais pensei que fosse o início de centenas deles a inexplicável dor da saudade, transforma, entrei em um estágio em que tudo em que pensava, fazia e sonhava estava relacionado a você, os dias as noites e principalmente as madrugadas, melodias que traziam seu sorriso de volta, assim escrevia e a cada poesia fui descobrindo que o amor perfeito é fruto de meus sonhos, ou melhor, é um sonho que vivi, porém ainda o persigo.

Edilson Barro Preto
Enviado por Edilson Barro Preto em 26/09/2012
Código do texto: T3902724
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