Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos?
Marco Antônio e Verusca (personagens fictícios) têm olhar maduro sobre a efemeridade do ter e a perenidade do ser, sem perder de vista a dimensão da interioridade. Na construção do ter jamais se esqueceram de ser, apesar da exigência natural de satisfazer as necessidades antes de ter condições de liberdade, - primeiro viver, depois filosofar. A vida operativa conjuga-se à contemplativa, não se iludem com o sucesso e seu poder de convicção. Determinaram-se ainda muito cedo. Existe o acaso, acontecimento imprevisto, fato fortuito, casualidade? Quando alguém encontra algo de que verdadeiramente necessita, será o acaso ou a própria pessoa, seu desejo, sua própria necessidade a conduzem a isso?