FRUTAS PODRES.

As frutas não colhidas caem de podre, como as lideranças de origem que não servem para alimentar a humanidade, ensina a história. Tombam, também, as árvores com raízes podres, não trazem sombra para os homens, a paz.

Desconhecem os déspotas o valor da liberdade, tiranos que são por amordaçarem pela deseducação reinante o direito da cidadania consciente. Assim se tornam dominiais das consciências subjugadas, “dominus”, senhores e donos dos destinos humanos por um paradoxal messianismo psicopata.

São os salvacionistas que trarão a redenção, como se dela não participasse e fosse razão única e maior a liberdade em amplitude, sem fronteiras e sem barreiras, colocadas em profusão pelos detratores das conquistas que aboliram o arbítrio.

A pior das posições desses construtores da desrazão é a ceguidade imposta por abortarem o direito à educação. E o fazem os cultores do nada por nada serem como pessoas e principalmente como líderes. São caricaturas de um momento histórico. Se perpetuam pela didática da compra de consciências de alguma forma, senão pela força, pela deseducação.

Ficam por certo tempo registrados somente para perenizarem que o homem nasceu para ser liberto, só por isso são lembrados, pois nada há de mais maléfico do que a supressão da liberdade. São gerações que passaram ao largo da vida em plenitude, como em Cuba, na “Cortina de Ferro”, agora soprada a vontade ignara na América Latina, com o exemplo da Venezuela e os passos da Argentina, só para falar nos maiores que suprimem a livre expressão.

Que caiam como fruta podre de origem, lamentando-se que alguns ainda queiram estender a mão para esse padrão ignaro, desconhecendo, também por formação, que o fosso habitado é muito profundo, o abismo onde se sepulta a liberdade.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 26/09/2012
Reeditado em 05/08/2013
Código do texto: T3901982
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