O que sei e o que não sei
Tenho muitas dúvidas a respeito da vida e do mundo. Há tantas coisas que sei, porém, há tantas mais que não sei.
Sei que há o lado bom da dúvida. Foi justamente a dúvida que impulsionou o ser humano a buscar as respostas para o que o afligia: a dor, o frio, a fome, o perigo.
Dizem os historiadores, que a humanidade começou a conquistar autonomia com a descoberta do fogo. Acredita-se que na pré-história, o homem passava a maior parte do tempo em cima de árvores, onde se sentia protegido de animais selvagens, e que se alimentava apenas de frutos e raízes. A descoberta do fogo fez com que se tornasse mais independente: passou a cozinhar, a afugentar os animais, a procurar locais menos inóspitos para viver. Atravessou milênios duvidando, se perguntando “Por quê?”, “Como?”, “Será que?” e, por isso, evoluiu, fez descobertas, inventou instrumentos, povoou a Terra, chegou à lua.
O homem desenvolveu a Matemática (mãe da Física, da Química e de ciências afins), criou códigos de comunicação escrita e falada (idiomas), dividiu o mundo em regiões, estabeleceu domínios. Disso tudo eu sei.
Após vinte e um séculos, o homem ainda pergunta, questiona, continua atrás de soluções para doenças como a AIDS e o câncer, quer ter certeza se há vida em Marte, quer descobrir maneiras que possam reverter os problemas do clima (que ele mesmo provocou), quer conquistar outros mundos. Isso eu também sei.
O que eu não sei é por que, apesar de toda sua inteligência e de sua superioridade em relação às demais espécies, o homem ainda não conseguiu acabar com a miséria do mundo, não deu fim às guerras, não aprendeu a conviver com a diversidade cultural, não soube abrir mão do poder, não foi capaz de colocar limites em si mesmo.
Não sei por que a evolução e o progresso tornam o homem cada vez mais agressivo, mais competitivo, mais desumano. Não consigo compreender a exploração, a corrupção, a exclusão, a violência, a injustiça, a impunidade.
Quando penso que bilhões de dólares são utilizados para a produção de arsenais de guerra, quando outros bilhões são gastos para a exploração do espaço sideral, e mais bilhões são investidos em mega construções sem sentido (Dubai, Pequim, Nova York e outras capitais, constroem edifícios cada vez mais altos), fico triste, porque todos esses bilhões poderiam exterminar a miséria e a fome de tantas populações.
Não tenho certeza, mas acho que o homem pensa que é o dono do mundo. Enquanto pensar assim tudo vai continuar como está. Quero ver é quando o verdadeiro Dono resolver acabar com essa farra e colocá-lo em seu devido lugar. Finalmente, o homem terá de reconhecer que tudo o que conquistou foi porque o Pai permitiu. Porém, como tem sido um filho malcriado, um dia receberá sua punição. Ah, disso eu não tenho dúvida!
Sei que há o lado bom da dúvida. Foi justamente a dúvida que impulsionou o ser humano a buscar as respostas para o que o afligia: a dor, o frio, a fome, o perigo.
Dizem os historiadores, que a humanidade começou a conquistar autonomia com a descoberta do fogo. Acredita-se que na pré-história, o homem passava a maior parte do tempo em cima de árvores, onde se sentia protegido de animais selvagens, e que se alimentava apenas de frutos e raízes. A descoberta do fogo fez com que se tornasse mais independente: passou a cozinhar, a afugentar os animais, a procurar locais menos inóspitos para viver. Atravessou milênios duvidando, se perguntando “Por quê?”, “Como?”, “Será que?” e, por isso, evoluiu, fez descobertas, inventou instrumentos, povoou a Terra, chegou à lua.
O homem desenvolveu a Matemática (mãe da Física, da Química e de ciências afins), criou códigos de comunicação escrita e falada (idiomas), dividiu o mundo em regiões, estabeleceu domínios. Disso tudo eu sei.
Após vinte e um séculos, o homem ainda pergunta, questiona, continua atrás de soluções para doenças como a AIDS e o câncer, quer ter certeza se há vida em Marte, quer descobrir maneiras que possam reverter os problemas do clima (que ele mesmo provocou), quer conquistar outros mundos. Isso eu também sei.
O que eu não sei é por que, apesar de toda sua inteligência e de sua superioridade em relação às demais espécies, o homem ainda não conseguiu acabar com a miséria do mundo, não deu fim às guerras, não aprendeu a conviver com a diversidade cultural, não soube abrir mão do poder, não foi capaz de colocar limites em si mesmo.
Não sei por que a evolução e o progresso tornam o homem cada vez mais agressivo, mais competitivo, mais desumano. Não consigo compreender a exploração, a corrupção, a exclusão, a violência, a injustiça, a impunidade.
Quando penso que bilhões de dólares são utilizados para a produção de arsenais de guerra, quando outros bilhões são gastos para a exploração do espaço sideral, e mais bilhões são investidos em mega construções sem sentido (Dubai, Pequim, Nova York e outras capitais, constroem edifícios cada vez mais altos), fico triste, porque todos esses bilhões poderiam exterminar a miséria e a fome de tantas populações.
Não tenho certeza, mas acho que o homem pensa que é o dono do mundo. Enquanto pensar assim tudo vai continuar como está. Quero ver é quando o verdadeiro Dono resolver acabar com essa farra e colocá-lo em seu devido lugar. Finalmente, o homem terá de reconhecer que tudo o que conquistou foi porque o Pai permitiu. Porém, como tem sido um filho malcriado, um dia receberá sua punição. Ah, disso eu não tenho dúvida!