Seqüestro de Pobres e a Cura dos Gays
Uma matéria sobre a nova modalidade de seqüestros no Brasil vem tirando o sono de muitas pessoas. Como é ciência de todos apenas os ricos eram as vitimas prediletas destes crimes, com o passar dos tempos entraram na lista aqueles pobres que recebiam algum bem como herança e outros que por fatalidade se embriagavam no dia do pagamento e dormiam com os bolsos abertos. Agora com a modernização do crime, pobres de rapar cuia com a unha estão sendo retidos em troca de modestas coisas. Domingo em telejornal noturno o desespero de um simplório mecânico comoveu o País, um rapaz que até almoço escreveu com “u” está traumatizado fugindo até do medidor de energia elétrica. Também outro senhor no mesmo Estado se encontra na atormentada situação psicológica já que nos seus 72 anos de vida só conseguira comprar uma televisão de vinte polegadas em doze prestações e uma carroça que cata papéis e outros materiais recicláveis para sobreviver. Dizem estudiosos das ciências sociais que o vicio do crack contribui para isto, a pedra é barata e qualquer produto descartável se troca para acender a loucura. Mas antes de seguir opinando sobre mais uma monstruosa aparição social, relembro de uma aberração montada pela ala evangélica do Congresso Nacional, onde a proposta seria tratar o homossexualismo como doença inclusive para a ingrata surpresa, havia uma psicóloga que mesmo contestada pelos seus colegas de Conselho insistia em fazer de tudo para curar os Gays. Silvio Paulista mais conhecido como “meladinha da calçada” da bucólica cidade de São Francisco, afirmou que se o prazer de ser poderosa for doença, quer morrer sem analgésico. Que o diga o americano Peterson Toscano que gastou USS$ 30 mil (cerca de R$ 60.500), em frustradas tentativas de exorcismo, passando por um casamento fracassado e vários coquetéis anti-gays. Como dolorosas injeções de Benzetacil 1200 quando seu tio lhe disse que alguns homossexualismos são causados por inflamações nas zonas de prazeres do cérebro, o que poderia ser o seu caso. Quando viu que nada era possível para livrá-lo de um fogo incontido que lhe ardia às entranhas, disse não ao seu tradicionalismo religioso Ítalo-americano do Estado de Nova York, com uma confissão em um alto falante no meio da rua gritando assim; “Senhor, tentei de tudo que era possível para livrar-me daquilo que meus irmãos de Igreja condenavam, mas é mais forte que eu senhor, e aqui no meio desta rua lotada de curiosos, quero dizer que continuarei servindo aos seus propósitos, porém como uma menina que quer ser feliz”. Toscano numa entrevista disse que se livrou da culpa, mas chegou a pensar em se queimar na churrasqueira de um Bar-Gay por medo do pecado. Voltando ao assunto do seqüestro de pessoas sem bens materiais, depois que a televisão escancara a memória ajudar entender algumas coisas que se passou quase que despercebidas. Relembremos o famoso caso de Tião Caolho servente de pedreiro da cidade de Mocó de Pedra na Paraíba, sumiu em 22 de abril de 2010 quando saia para trabalhar e, duas semanas depois um dos filhos recebera uma carta que chegou dependurada em um jegue, dizendo que Tião ainda estava vivo, mas dependia da esposa dele se deitar com uma pessoa que a carta informava que era do seu conhecimento. Tião foi solto depois que esposa cumpriu o que foi pedido. Em Mulungu município de Porteirinha no Norte de Minas, Jacinto Carrapato foi amarrado e torturado por quinze dias numa antiga algodoeira enquanto não entregou seu cachorro vira-latas chamado de Tarugo, o cão era disputado por todos os caçadores de Tatu-Peba da região. Por sorte Jacinto venceu o medo e denunciou os seqüestradores que não foram presos por fugirem para Burarama, mas devolveram Tarugo. Sequestro é crime segundo o Artigo 148 do Código Penal Brasileiro, que significa privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado, colocando a pena de reclusão, de um a três anos.