E A VIDA CONTINUA SEGUINDO...

sábado, 12 de maio de 2012

E A VIDA CONTINUA SEGUINDO...

O tempo passa e a vida continua.

Uma frase como essa, representa o que poderíamos classificar de 'óbvio ululante'.

Mas "há controvérsias", como diria um refrão dito por um comediante num programa cômico da tv, de muito sucesso.

O engraçado é que esse mesmo personagem apresenta-se num outro quadro, desempenhando uma pessoa que já não tem tolerância nenhuma para as coisas que acontecem em sua vida e na das outras pessoas. Daí que alguém criou a famosa expressão da 'tolerância zero'.

Talvez algumas pessoas se admirem caso esse autor se considere como um filósofo. E, com toda a certeza, considero-me um filósofo. E isso é fácil de explicar e comprovar: tenho uma filosofia própria de vida. Mas a maior parte das pessoas também poderiam ser consideradas filósofas, com certeza. Porque cada uma delas também possuem suas próprias filosofias de vida. Tudo explicado?

Mas voltando ao personagem citado, quero dizer que já não tenho mais nenhuma condição de continuar vivendo nesse planeta. E aqui quero ressaltar que isto não se trata de vontade de morrer mas, sim, deixar configurada que a minha tolerância também escafedeu-se, acabou também.

Num outro blog em que escrevo, desenvolvi um texto onde criei um neologismo ao qual dei o título de "O Agente da Desfaçatez", porque do que observo no comportamento da maioria das pessoas, o que mais se observa nelas é, exatamente, a desfaçatez. Esse termo quer dizer: descaramento; cinismo; impudência; desbriamento.

E como se pode observar isso nas pessoas em seus cotidianos? É simples: baseie-se numa propriedade chamada coerência. Se você passar a observar o comportamento das pessoas com que lida, observará nelas uma completa falta de coerência em suas ações e atitudes.

Você começará a perceber pela ausência da verdade, da sinceridade nas pessoas. A seguir constatará nelas, práticas de inveja, falsidade, interesse, oportunismo.

Outro fator que é fácil de observação é no tocante a ver nelas, quererem apresentar um padrão que não possuem. E que para isso acontecer, gastam o que não têm, a ponto de se individarem e tornarem suas vidas um verdadeiro inferno.

Mas pode-se observar, também, nelas, a ausência de um verdadeiro amor e, principalmente, de fraternidade para com os seus e aos próximos. A indiferença é marcante no comportamento das pessoas no mundo de hoje.

O interessante disso tudo é você observar nelas o seguinte: quando arguídas ou cobradas com relação a esse comportamento, quase todas elas afirmam corresponder à ação da benemerência ao próximo, o que não é verdade.

Com relação à amizade, poucas, pouquíssimas pessoas podem afirmar com segurança possuírem um verdadeiro amigo. Em geral as relações são falsas, interesseiras e de aproveitamento e oportunismo mútuos, como já citado anteriormente. E a pessoa deve se preocupar e precaver de suas prováveis amizades sinceras, principalmente se estão num nível de progresso e desenvolvimento pessoal. O 'amigo', em geral, sente uma inveja danada do sucesso alheio. Quem, por certo, deveria explicar isso seria o nosso conhecidíssimo Freud.

Penso que o conserto disso tudo se daria através de um método (ou maneira) de interlocução entre as pessoas pelo que conhecemos de 'telepatia'. Onde, através da mente e do pensamento das pessoas, elas se comunicariam entre si.

Aí, não teria jeito: ninguém conseguiria enganar ou ludibriar seu interlocutor.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 24/09/2012
Código do texto: T3897938
Classificação de conteúdo: seguro