A MISOGINIA É CONTEMPORÂNEA
O reconhecimento à capacitação da mulher, de forma abrangente, poderia e/ou deveria ser natural. É inconcebível que, hoje, após tantas conquistas obtidas por nós – mulheres, exista discriminação por parte de muitos homens que, por assim agirem, podemos denominá-los sexistas. O que mais nos impressiona é o fato de existir mulheres que agem em detrimento do próprio gênero, discriminando-o e, fortalecendo os sexistas que lutam por assim permanecerem. Mulheres que colocam correntes nos próprios tornozelos. Infelizmente, muitas delas, se acomodaram, estão satisfeitas em serem bonecas – de luxo e/ou, trapos; aceitam bem a condição do ser inferior; têm preguiça de pensar por si próprias; negam a tese: “Penso, logo existo!” Sabemos que competência não tem sexo.
A visão sexista vem de tempos remotos. A história nos mostra nomes célebres, com verdadeira aversão às mulheres, dentre eles:
Aristóteles (384-322 a.C) que proferiu a maldita frase: “Uma mulher é mulher em virtude de certa falta de qualidades;”
Erasmo de Roterdãn que, contribuiu com uma frase com forte dose de misoginia, deveria ser banida da história, disse ele: “-A mulher é reconhecidamente um animal, inepto e estúpido, porém agradável e gracioso.”
Inepto, por na época, ser-lhe castrado o direito de ser operante; estúpido - por ser-lhe ensinado, por eles próprios, que não poderíamos sequer, ouvir-lhes ou sermos instruídas, para que assim, não mostrássemos, o nosso potencial intelectivo;
animal: certamente o somos – o homem é um animal racional - isso é cientificamente comprovado.