PROCURA-SE UMA POMBA DE UMA ASA SÓ
“Vive-se. A que será que se destina?” (Caetano?) Já que o assunto me interessa, dizei-me vós leitor, se o ninho da “pomba com uma asa só na ponta de um pé de maçã de que fala a chilena Marty Brito encontra-se no Chile e se na verdade, sabe ela , como responder a esta indagação feita pelo poeta Pablo Neruda e que é também uma indagação de nós outros: “...O QUE VIM FAZER NESTE MUNDO?”
Se a pomba faz morada no Chile, para achá-la e dela obter resposta ao indagado, não me importo de percorrer os seus 756.945km² de extensão e se preciso for, atravessando o amplo deserto de Atacama; escalando a monumental barreira montanhosa dos Andes; avaçando na direção do cabo Porn, até alcançar as vastidões geladas e inóspitas da Antártica, para finalmente atingir as suas costas e mergulhar na imensidão das águas do Pacífico.
Não sei onde estão plantadas as macieiras do Chile... Não seria na região do Bio-Bio...? Mais fácil seria se essa pomba tivesse feito ninho na ponta de um pé de uva, teria eu um rumo certo: os vinhedos em Manguenus, vizinhaças de Santiago...
Ora pombas! Pablo Neruda já morreu faz tempo, de que me lembro dele, só “Vinte poemas de amor e uma canção desesperada”. E poemas de amor já não os digo. O meu amor morreu. Marty Brito, escritora de um livro só, pelo jeito, trocou o Chile pela Alemanha e de sua arte plástica vive. Por que então sair eu por ai procurando uma pomba chilena quando posso encontrar em o “Motivo” de Cecília Meireles, as coisas explicadas?
“Vive-se. A que será que se destina?” (Caetano?) Já que o assunto me interessa, dizei-me vós leitor, se o ninho da “pomba com uma asa só na ponta de um pé de maçã de que fala a chilena Marty Brito encontra-se no Chile e se na verdade, sabe ela , como responder a esta indagação feita pelo poeta Pablo Neruda e que é também uma indagação de nós outros: “...O QUE VIM FAZER NESTE MUNDO?”
Se a pomba faz morada no Chile, para achá-la e dela obter resposta ao indagado, não me importo de percorrer os seus 756.945km² de extensão e se preciso for, atravessando o amplo deserto de Atacama; escalando a monumental barreira montanhosa dos Andes; avaçando na direção do cabo Porn, até alcançar as vastidões geladas e inóspitas da Antártica, para finalmente atingir as suas costas e mergulhar na imensidão das águas do Pacífico.
Não sei onde estão plantadas as macieiras do Chile... Não seria na região do Bio-Bio...? Mais fácil seria se essa pomba tivesse feito ninho na ponta de um pé de uva, teria eu um rumo certo: os vinhedos em Manguenus, vizinhaças de Santiago...
Ora pombas! Pablo Neruda já morreu faz tempo, de que me lembro dele, só “Vinte poemas de amor e uma canção desesperada”. E poemas de amor já não os digo. O meu amor morreu. Marty Brito, escritora de um livro só, pelo jeito, trocou o Chile pela Alemanha e de sua arte plástica vive. Por que então sair eu por ai procurando uma pomba chilena quando posso encontrar em o “Motivo” de Cecília Meireles, as coisas explicadas?