Diversão de aposentados
Logo à entrada do clube há um espaço para leitura de jornais. Quando cheguei, alguns senhores de cabelos grisalhos ali sentados pareciam entretidos, cada qual com um diário em mãos. Foi só eu me aboletar na poltrona e abrir o Estadão, eles começaram a falar. Comentaram algumas notícias e, sobretudo, a coluna social com fotos de um acontecimento recente na cidade. Falavam e riam tão alto que eu mal conseguia me concentrar, mas não seria eu a reclamar. Para minha surpresa, um outro senhor ali presente não se conteve e perguntou todo sério: Ei, vocês vieram aqui pra ler ou pra conversar?!
Pensei que fosse sair o maior bate-boca e até cobri o rosto para escutar tudo direitinho e me divertir sem ser notada, mas todos caíram na gargalhada. O mais falante imediatamente fechou o jornal e começou a se despedir. Logo os outros também fizeram o mesmo. Então o tal que reclamou virou-se para mim e comentou: sou amigo deles desde criança, falei aquilo só pra chatear. Que bando de matracas!
Pelo jeito ele também estava com vontade de conversar e aí foi a minha vez de fechar o jornal. Apontando o relógio, me despedi.
Fui embora pensando que da leitura não aproveitei quase nada, mas aprendi um pouco mais sobre o comportamento masculino. Mesmo não sendo mais ‘tão jovens’, não perdem ocasião de fazer molecagens. E ainda dizem que as mulheres é que falam sem parar...
Logo à entrada do clube há um espaço para leitura de jornais. Quando cheguei, alguns senhores de cabelos grisalhos ali sentados pareciam entretidos, cada qual com um diário em mãos. Foi só eu me aboletar na poltrona e abrir o Estadão, eles começaram a falar. Comentaram algumas notícias e, sobretudo, a coluna social com fotos de um acontecimento recente na cidade. Falavam e riam tão alto que eu mal conseguia me concentrar, mas não seria eu a reclamar. Para minha surpresa, um outro senhor ali presente não se conteve e perguntou todo sério: Ei, vocês vieram aqui pra ler ou pra conversar?!
Pensei que fosse sair o maior bate-boca e até cobri o rosto para escutar tudo direitinho e me divertir sem ser notada, mas todos caíram na gargalhada. O mais falante imediatamente fechou o jornal e começou a se despedir. Logo os outros também fizeram o mesmo. Então o tal que reclamou virou-se para mim e comentou: sou amigo deles desde criança, falei aquilo só pra chatear. Que bando de matracas!
Pelo jeito ele também estava com vontade de conversar e aí foi a minha vez de fechar o jornal. Apontando o relógio, me despedi.
Fui embora pensando que da leitura não aproveitei quase nada, mas aprendi um pouco mais sobre o comportamento masculino. Mesmo não sendo mais ‘tão jovens’, não perdem ocasião de fazer molecagens. E ainda dizem que as mulheres é que falam sem parar...