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Adeus, Vilões !!! 
 
 
         Até os anos 50, no exterior, e nos 60, aqui, a caretice era total. O moralismo, ou o falso moralismo imperava soberano. Logo após passar, um pouco, o trauma da segunda guerra, a indústria do entretenimento, no mundo todo, mas, principalmente, imperialistamente, nos EUA, começa a se rebelar e a valorizar, difundir o politicamente incorreto... Quebrar regras começa a encher as bilheterias. A rebeldia do rock, com sua postura específica, os primeiros indícios de uma liberação sexual. O proibido, até então, passa a ocupar a linha de frente. Incluindo aí, os filmes de terror, com violência explícita e progressiva. Em meio a este cenário, glorifica-se de forma avassaladora o “vilão”. Era mesmo pra chacoalhar com a pasmaceira melosa e melada que imperava no período.
         Acontece que o exemplo pegou. Nossa sociedade atual está impregnada deles, ou de arremedos tristes e incompetentes, dos mesmos. Conheço alguns, infelizmente. Claro, que eles não se reconhecem como vilões. Imaginem. Pensam-se bons.
         De qualquer forma, este universo, esta egrégora que acompanha esta triste e esgarçada personagem, deixa um rastro de escuridão, através de pequenas infrações, pequenas traições... Escuridão esta que pode passar a ser considerada como opção, sob pressão... Ou, por ausência de caráter. O que estou apontando é a mega exposição do politicamente incorreto, da maldade, da desonestidade, da sacanagem, das horripilantes manipulações. É bom lembrar que a maioria de nós está em uma panela de pressão... Física e/ou psicologicamente!
         A menina que espanca a outra na escola, segurando-a pelo cabelo e chutando violentamente a cabeça, está ou não está influenciada pelos instintos do medonho, lamentável mma – que a globo resolveu investir e nos empurrar goela abaixo.?! Claro, que está.
         A criatividade no adultério, com certeza, está baseada nos fartos exemplos da ficção, das jurássicas novelas. Estas pregam a luta do bem contra o mal. Só que o mal reina absoluto, a obra toda, quando o tal do bem aparece, acaba. É o fim. Então, o que ficou na cabeça do telespectador: o último capítulo, ou a bandalheira toda que veio antes? Pergunta retórica.
         O que quero dizer, é que todos reclamamos que não há mais confiança, nem amizade, muito menos cumplicidade, de lado algum. Estão todos na “luta”. “Tentando defender o seu”. Para tanto, está valendo, desastrosamente, TUDO.Todo mundo se enganando e, a todo mundo...  Ocorre que assim, nos mataremos em menos de 15 anos... Destruiremos as possibilidades de vida humana neste planeta. Ele continuará. Esta humanidade é que desaparecerá... Ou, nos voltamos, para o outro lado, e passamos a dar valor ao que acontece de bom. Deixemos o estrelato com a luminosidade, só para variar, com as pessoas, realmente, boas. Que se importam com os outros. Que fazem alguma coisa, de fato, pelo bem, pela evolução comum.
         Sugiro um movimento pela divulgação maciça de bons exemplos. Eles existem, ainda bem, em número, já considerável, em todos os cantos do planeta. Têm o futuro nas mãos.
         A indústria de entretenimento tem que acordar para a arte da Nova Era! Já existe! Está aí! Chegando de mansinho... Irá surpreender pela qualidade e quantidade de trabalhos excelentes, com conteúdo artisticamente impecável e holisticamente construtivo.




O final em poesia e música:

http://claudiopoetaitacare.blogspot.com.br/2012/09/adeus-viloes-apuremos-sintonia.html
 
 
 
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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 20/09/2012
Código do texto: T3892047
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