QUEM MENOS CORRE, VOA!
Atualmente a voraz corrida é mais forte do que a busca do Tesouro de Jade que se lia em histórias em quadrinhos.
É preciso sobreviver, entretanto não é necessário a sofreguidão, mas a esfola do subjugado, a ira no trânsito que gera poluição , amputados e doenças nervosas, trafegam dissimuladamente nas ruas, repartições e nas mentes...
Alguns homens nas águas enegrecidas ofuscadas pelo endurecimento d`alma, no rosto olhos incrustados empedernidos para a luz do saber sábio, navegam...
O navegante da vida ofegante, se esvai em caçadas absurdas de gente e de animais.
Não oferece de herança a poupança fartura da honestidade e compaixão.
Ao longe cânticos e homenagens aos bons samaritanos e de visões alargadas, entretanto não estão entre eles.
Por que será? É justa e contundente a lacuna existente entre o caçador e a caça, que foge tropeçando temendo ser capturada.
Mas o navegante da vida ofegante não titubeia, carrasco desumano, não sabe conjugar o verbo amar ao próximo.
Que pena! Oxalá um dia a consciência emporongada, saia e chocalhe para a reflexão e, assim perceber que pode ser um bom cidadão, marido, filho, patrão.
Protetor da natureza, admirador da beleza, orador de oração...
Desta feita, infelizmente quem menos corre, voa!