EU, CELSO PANZA, SOU DIFERENTE...

Escrevi uma crônica sobre a diferença e o que é comum na humanidade; nesta, a sua origem.

Para aclarar um pouco mais, por gostar de clareza, e por vezes posso atingir o gongorismo (as vezes até sou acusado disso, embora queira ser coloquial onde é preciso), e para explicitar mais o objetivo, embora ache que apontei minúcias, vamos a essas minúcias e ao que foi dito.

Por ver alguém se dizer diferente em vista de opinião entre evolucionismo e criacionismo, monoteísmo, ateísmo, e mesmo politeísmo, escrevi a crônica.

Minoritários são ateístas, mas isso não leva a diferenças, é inclinação legítima de cada um. E deixei posição sobre o número, como é o caso, minoria, não destacar, e como isso se projeta nas democracias, na representação. E estabeleci o que é ser diferente, listando os dados de diferenças intransponíveis. Não me referi a aspectos de cunho íntimo, e deixei claro, que:

“Ninguém é diferente de ninguém. Posicionamentos, opiniosos ou não, de todas as inclinações humanísticas, ideológicas, religiosas, de âmbito plural, todos têm o direito de ter, desde que não colidam com a ordem pública, com as leis, pois são legítimos.”

Disse também que a diferença que nos isola em identidade era, sic:

“Somos todos iguais como pessoas e diversos em genoma, traço de escrita, digital e íris. Assim não entender situa e identifica disfunção de apreensão por formação adquirida ou não, evidentemente compreensível.”

NISSO RESIDE A DIFERENÇA EXCLUSIVA.

O genoma, praticamente sem erro, milisemal, em 9,9999, dá pelo ácido ribonucleico sua ascendência ou parentela. Nos chegou a pouco tempo, é o mapeamento da vida, descoberto com ampla vitória para realizar direitos a que não se chegava com certezas.

O traço, o ato de manuscrever, desenhar, se identifica pela prova grafotécnica, que qualifico como a perícia das mais belas que se faz na justiça para provar falsidade, a pessoa e seu traço, até a falsificação da própria escrita, pois não existem duas pessoas iguais no mundo com o mesmo traço.

Ocorre o mesmo com a digital, dedos, ainda que as digitais estejam gastas por desenvolvimento de atividades, e agora as íris de nossos olhos que passaram a ter referência identificatória.

A isso me reportei. Não às inclinações, pensamentos, personalidades, condutas, etc

Mas eu sou diferente de todo mundo sob esses aspectos, todos somos diferentes uns dos outros, no que apontei, mas SOMOS IGUAIS COMO UMA E A MESMA COISA EM ORIGEM E ANCESTRALIDADE UNIVERSAL.

POR ISSO EU SOU DIFERENTE, NÃO PELO QUE PENSO, FAÇO, DESENVOLVO,CREIO RELIGIOSA, POLÍTICA OU IDEOLOGICAMENTE, O QUE FAZ PARTE DE SERMOS GREGÁRIOS.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 20/09/2012
Reeditado em 20/09/2012
Código do texto: T3891374
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