CRÔNICA – Esportes – Brasil x Argentina

CRÔNICA – Esportes – Brasil x Argentina – 20.09.2012

          Esperei, com enorme interesse, esse clássico do futebol sul-americano, entre Brasil x Argentina, realizado na cidade de Goiânia (GO), no belíssimo Estádio Serra Dourada, na noite de ontem, que terminou com o placar de 2 x 1 para o Brasil, com um gol de impedimento e outro numa penalidade duvidosa já nos minutos de desconto. Marcaram para o Brasil o Paulinho e o Neymar, e para a Argentina o grande jogador Martinez.
 
          A equipe da Argentina entrou para não levar gol, a fim de exigir que o nosso escrete partisse pra cima e deixasse vaga para seus contra-ataques perigosos, e foi justamente num desses golpes de inteligência que fez o seu gol, aliás, de belas e rápidas jogadas. Até então o time do Mano Menezes estava jogando com aqueles tradicionais recuos de bola para a defesa e em passes laterais, que nada de positivo constroem, mostrando até um time medroso e sem confiança.
         
           Não gostei desse que apelidaram de superclássico das Américas. Quem viu ontem à tarde as rodadas da Copa Europeia de Futebol, o maior torneio futebolístico do mundo, nota de imediato a diferença entre o futebol praticado naquele continente, que é de longe muito melhor e mais técnico do que o atual  do nosso país. Jogadores temos até demais, até porque nem se compara a superfície e a população brasileira com a dos irmãos argentinos.
 
          Neymar até que jogou razoavelmente, porém está longe de ser a grande estrela que o Brasil precisa para alavancar de vez a nossa seleção canarinho. Fez um gol de pênalti. Pra ele deslanchar de verdade necessita que atletas de categoria igual ou parecida com a sua formem ao seu lado, e aí poderemos voltar a ser os maiores do mundo, título que sustentamos durante muitos anos. Agora, se não me falha a memória, somos apenas o 12º classificado no concerto da FIFA.
 
          Também achei anormal a atuação do árbitro paraguaio, o senhor Carlos Amarília, que não anda parando o jogo por qualquer jogada mais ríspida, ao contrário de seus colegas brasileiros, que se sentem felizes ao fazer festivais de cartões amarelos, truncando as partidas, prendendo os
jogos no meio de campo, tornando-os  verdadeiros peladões (nisso ele é bom). Mas ele validou o gol brasileiro numa posição de completo impedimento do nosso atleta Paulinho, que é do Corinthians... só não viu quem não quis e esse é o maior cego. Penalidade foi duvidosa, a que colocou o Brasil à frente do marcador.
          
          Não creio que os 37.000 torcedores que compareceram ao estádio tenham ficado satisfeitos, inclusive até chegaram a encenar algumas vaias ao nosso plantel, que acho sejam muito mais destinadas ao entregador de camisas Mano Menezes, que pouco ou quase nada ganhou em sua carreira de técnico. Aliás, a torcida gritou “Fora Mano”. Pelo que vejo vão apelar mais uma vez para o Parreira, o único no momento que poderia ter moral para fazer uma seleção de melhor envergadura. Nem mesmo Muricy, do São Paulo, e nem o Tite, do Corinthians são capazes de carregar esse barco. Talvez, quem sabe, o Felipão pudesse resolver esse verdadeiro abacaxi, na hipótese de o Parreira não aceitar. Só não me
venham com Zagalo outra vez...
          Falando de coisa séria o que mais me causa tristeza é que esses amistosos do Brasil são negociados por um empresário estrangeiro, como se aqui não tivesse gente capaz, fato que depões até contra a Confederação Brasileira de Futebol. Se eu fosse alguma autoridade neste país complicado mandaria apurar quem está ganhando com essas transações no mínimo esquisitas.
        
       Estou cada vez mais certo de que duas coisas não mais verei neste restinho de vida: O Brasil voltar a ser campeão mundial, e o meu Santa Cruz do Recife retornar à primeira divisão do futebol brasileiro.

 
          Que sssa magra vitória não encha de tanto otimismo o povo brasileiro, porquanto ela poderá ser enganosa aqui pra gente.

          Quem salvou o jogo foi a beleza dessa torcedora brasileira.
         

 
          Adeus Mano Menezes, treinador que quer o adversário jogue no esquema que ele, Mano, deseja e que não pode jogar recuado, que tem de se abrir para o Brasil fazer os gols; que não tem esquema algum, e a meu ver manda os jogadores jogar da maneira que sabem, e pronto. Não terá gás para ir até à Copa de 2014, Deus queira. 

          Na foto da comissão técnica brasileira até parece que seus componentes estão com os salários atrasados, pois vejam as caras fechadas e raivosas desses enganadores do futebol.



Ansilgus

Em revisão.

ansilgus
Enviado por ansilgus em 20/09/2012
Reeditado em 20/09/2012
Código do texto: T3890991
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