DIVAGO, DOUTOR!
O futuro está apenas começando e é o agora. Entendi o recado, obrigado, por tamanha presteza, nestes instantes sem motivação, sempre esperando os acontecimentos, nem sempre os esperados.
Tudo depende de mim e o contrário é pura verdade. Não entendi o recado, obrigado assim mesmo, por tamanha incerteza, nestes momentos em que o presente já é passado e o futuro é a única saída.
O presente e o passado podem fazer parte desta trama, tema, desta pseudo discussão, entre eu e eu mesmo? Presentes na mesma idéia, juntos por conveniência, instantes que vivemos por acaso? Perguntas que talvez nem precisassem serem feitas.
Assumo os riscos. Vou em frente!
As escolhas, às vezes, nem sempre, me pertecem. Divago, doutor!
Sou mais louco do que eu mesmo, mesmo. Característica da minha (in) consciência?
Não complico, imagino, cá entre meus pensamentos surreais. Quase sempre descomplico, questionando. Explico. Sou eu ou o outro eu quem está falando, escrevendo, digitando, pensando, acostumado a transmutar? Por entre estas linhas, estas letras e estas palavras que nem sei para onde vão.
Nestas linhas, sinais, de um novo tempo? As letras e as palavras se reunem, em convenção, para se transformarem em frases, quiçá um texto, quem sabe uma crônica sobre esta vida, maluca.
Maluco sou eu, ou a crônica, ou quem escreve?
Sou louco, pensei, mas nunca mais serei o mesmo, mesmo?
Quem? Qual?
Divagar e sempre, doutor!