EU SOU DIFERENTE? TODOS SOMOS IGUAIS.....

Nada destaca por número, como nas democracias. As minorias são justamente o fator que legitima a maioria. Não há nem houve na humanidade unanimidade de posição. O homem gregário diverge desde o começo de sua saída da inocência para o arbítrio da vontade. Por isso existe diferença pensante que desiguala na igualação. Por isso, da disputa que aboliu a inocência, dando inicio à virtude e à incorreção, nasceu o conflito de interesses.

Essa equação, minorias e maiorias, não faz o majoritário maior nem o minoritário inferior, apenas sinaliza o antepositivo “con” e suas decorrências inseridas no convívio.

Somos todos iguais como pessoas e diversos em genôma, traço de escrita, digital e íris. Assim não entender situa e identifica disfunção de apreensão por formação adquirida ou não, evidentemente compreensível.

Nada mais, portanto, em termos absolutos, existe. Isto decorre de exegese simplista que tomba sob os sentidos do homem medianamente inteligente.

Ninguém é diferente de ninguém. Posicionamentos, opiniosos ou não, de todas as inclinações humanísticas, ideológicas, religiosas, de âmbito plural, todos têm o direito de ter, desde que não colidam com a ordem pública, com as leis, pois são legítimos.

O “Todos são iguais perante lei”, reserva legal, é vontade representativa, tão somente, e é tão ficta e inverdadeira como ser diferente.

As cartas políticas são ficcionais. No Brasil e no mundo. O homem criou o Estado para tentar pelas Cartas Políticas o objetivo do bem comum; em vão.

A igualdade como pessoa, maior valor, é irmã da liberdade. Por isso inexistem diferenças. Ninguém pode exercer a igualdade se não tem liberdade. Por isso as diferenças não existem como padrão humanístico. Ninguém é diferente de ninguém, isto é princípio de ordem natural, raiz e corolário de todas as regras, de todos os estatutos humanos.

E está em nossa Carta Política, Constituição Federal, sic : “Todos são iguais perante a lei, SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER NATUREZA...”, artigo quinto, caput, Constituição Federal. Caixas altas nossas.

De onde viemos, SEM DIFERENÇAS, será eterno mistério, o enigma que desafiou e desafia as mais notáveis inteligências na história do homem, no desencontro sem encontro de múltiplas explicações.

Alguns de muita sorte, chegaram plenos de abundância, dons, inclinações, talentos e riquezas. Outros medianamente recompensados pela viagem encetada sobreviverão.

Se houver ordenação espiritual a materialidade será sublimada no cume da montanha que descerra a paz.

Destino, fatalidade da viagem viajada sem consciência e conhecimento, apanharam os nascidos na volúpia da maior força, generosa, movimentando toda a natureza; o amor.

Resta a certeza que a origem é única e por isso desconhecida, embora diversos os viajantes, seus destinos e futuras existências, sofridas ou não, a indicarem uma irmandade de chegada pela verdadeira certeza da incerteza, o desconhecimento originário, etiológico, a nos dar a precisa, exclusiva e única explicação: SOMOS TODOS UMA E A MESMA COISA.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 19/09/2012
Reeditado em 19/09/2012
Código do texto: T3890065
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