O CANDIDATO IDEAL
O mundo da política partidária vivida na comunidade de Cafundós de Judas, onde vive Jô Formigon, não é diferente dos outros lugares onde essa prática acontece. Na qualidade de candidato da oposição, ele admite que tem havido muitos interesses pessoais espalhados por todos os lados e para todos os gostos e/ou desgostos e que vencer essa eleição é para ele um negócio muito interessante.
Ele fala de boca cheia que essa regra, em geral, não se aplica a ele, mas as pessoas envolvidas direta e indiretamente na campanha política de sua região gastam muito dinheiro. E afirma que o ideal seria que os gastos totais praticados durante essa “empreitada” se equivalessem, em importância, aos ganhos futuros.
Usando um linguajar político que diz não ser de sua autoria e sim dos demais membros do seu partido, ele afirma que se o planejamento for bem feito, aqueles gastos feitos antes, durante e pós-seleção dos representantes regionais, sempre haverá um retorno financeiro “basilarmente” garantido.
Com base no seu histórico político-partidário, sobretudo naqueles vivenciados nos anos anteriores, ele já se sente um perfeito representante do seu povo, daqueles que se apresentam com a ficha limpa, ou seja, sem nada ruim escrito nela. Disse que não traçou metas, nem formas de angariar dinheiro e prestígio durante e pós-eleição, mas tem se reunido periodicamente com grupos distintos do seu partido, prometendo trabalho duro em prol de seu povo.
Durante alguns pronunciamentos feitos na sua campanha, ele tem dito que o povo não tem nenhuma obrigação de gastar seu pobre dinheiro com doações para custear a vida dos candidatos menos abastados.
Disse, ainda, que os eventuais valores que “tradicionalmente” tem sido tirado de forma sutil e/ou sorrateira das mãos e da barriga do povo, com o aval “legal” desse mesmo povo, jamais deveriam ser impostos e sim com o perfeito consentimento popular, de coração aberto.
Disse também que não é justo que somente nesse período eleitoral as pessoas envolvidas na política de sua região se preocupem em passar uma imagem “bonita”, repleta de bons exemplos e de desejos ardorosos de ajudar o seu próximo, livres de qualquer suspeita. Poderiam fazê-los a qualquer tempo e em qualquer lugar.
Finalizou dizendo que não acha certo que os candidatos a cargos políticos mudem de comportamento e de imagem de uma hora para a outra, mas ele espera, pelo menos, que seus seguidores, fanáticos ou não, consigam lembrar-se do seu semblante sorridente e daquele número que acompanha sua foto estampada nos diversos veículos de comunicação de massa e murais móveis de sua comunidade, no momento de apertar a tecla “confirma”.
Ele fala de boca cheia que essa regra, em geral, não se aplica a ele, mas as pessoas envolvidas direta e indiretamente na campanha política de sua região gastam muito dinheiro. E afirma que o ideal seria que os gastos totais praticados durante essa “empreitada” se equivalessem, em importância, aos ganhos futuros.
Usando um linguajar político que diz não ser de sua autoria e sim dos demais membros do seu partido, ele afirma que se o planejamento for bem feito, aqueles gastos feitos antes, durante e pós-seleção dos representantes regionais, sempre haverá um retorno financeiro “basilarmente” garantido.
Com base no seu histórico político-partidário, sobretudo naqueles vivenciados nos anos anteriores, ele já se sente um perfeito representante do seu povo, daqueles que se apresentam com a ficha limpa, ou seja, sem nada ruim escrito nela. Disse que não traçou metas, nem formas de angariar dinheiro e prestígio durante e pós-eleição, mas tem se reunido periodicamente com grupos distintos do seu partido, prometendo trabalho duro em prol de seu povo.
Durante alguns pronunciamentos feitos na sua campanha, ele tem dito que o povo não tem nenhuma obrigação de gastar seu pobre dinheiro com doações para custear a vida dos candidatos menos abastados.
Disse, ainda, que os eventuais valores que “tradicionalmente” tem sido tirado de forma sutil e/ou sorrateira das mãos e da barriga do povo, com o aval “legal” desse mesmo povo, jamais deveriam ser impostos e sim com o perfeito consentimento popular, de coração aberto.
Disse também que não é justo que somente nesse período eleitoral as pessoas envolvidas na política de sua região se preocupem em passar uma imagem “bonita”, repleta de bons exemplos e de desejos ardorosos de ajudar o seu próximo, livres de qualquer suspeita. Poderiam fazê-los a qualquer tempo e em qualquer lugar.
Finalizou dizendo que não acha certo que os candidatos a cargos políticos mudem de comportamento e de imagem de uma hora para a outra, mas ele espera, pelo menos, que seus seguidores, fanáticos ou não, consigam lembrar-se do seu semblante sorridente e daquele número que acompanha sua foto estampada nos diversos veículos de comunicação de massa e murais móveis de sua comunidade, no momento de apertar a tecla “confirma”.