Um povo que tem "poder", tem força.

O Estado deveria ter como inimigos principais os elementos que criam e nutrem a pobreza e a miséria na sociedade, para poder cumprir com sua função social, estabelecendo políticas públicas justas por meio de projetos e programas, para os quais são definidos objetivos e metas comuns a todos. Estes programas deveriam, sempre, ser programas de Estado, com pouco conteúdo, ou nenhum, interesse de Governo.

Não obstante a isso, primeiramente, é importante saber qual é a forma, o regime e o sistema de Governo de nosso País. O Brasil tem por regime a Democracia, por forma de governo a República (federativa) e se vale do sistema Presidencialista. Deveria então, segundo a CF, o "poder do governo emanar do povo", não é?! Mais ainda, não é ele que elege representantes para definir e regular as relações entre os nacionais e com os estrangeiros, intencionando a igualdade e justiça social em solo pátrio?! Ora, nada mais justo que fosse assim... Mas, a retórica, na prática, não é verdadeira.

Veja-se que o Estado deveria ter como inimigos a concentração de renda, o desemprego, a fome, etc., mas, seus desafetos são aqueles que portam as cores partidárias destoantes das suas. Isso mesmo. Adiante rasgo o véu e revelo o que todos já sabem, mas observam sem mais ter forças para se importar com isso.

Enquanto Governo for constituído por pessoas, estas eleitas democraticamente, pertencentes a grupos políticos ligados as correntes históricas de domínio do poder, este acabará não representando os interesses da maioria de seus representados, muito menos dos que não votaram nele. Assim, os governantes se tornam reprises e uma espécie de "procuradores de si próprios".

Melhor explicando, embora o Governo sujeite a todos no Brasil, quem governa, infelizmente, uma minoria, foi eleita somente por uma parte da sociedade, não por toda ela. Pois bem, ninguém representa 100% do povo, nenhum político é capaz de, ardilosamente, se dizer que foi, será ou é uma unanimidade. Eis, uma explicação do porquê...Porque o Estado se mostra alheio ao interesse de determinada parcela da sociedade? Porque, democrática e ironicamente, acaba sendo governada por eles, sujeitando-se aos "programas de Governo" e não vendo os "programas de Estado".

O Estado é o "tutor" de imprescindíveis funções sociais, tais como educação, saúde, segurança, ação social, geração de renda, cultura, etc., as quais são viabilizadas e prestadas a partir da gestão dos tributos de toda a sociedade, não somente da parcela que elegeu os governantes, muito menos de seus grupos políticos. Desta forma, a contraprestação estatal, infelizmente, sempre será usurpada por aqueles eleitos que ocupam as cadeiras do poder governamental.

Em suma, vivemos a era dos "Leviatãs" - lembrando Hobbes - ou seja, autocracias "fantasiadas" de democracias, numa República Presidencialista onde quem "reina" são os políticos, fiéis representantes dos financiadores de campanhas eleitorais.

Sofre o povo. Mas, quem é o "todo poderoso" povo?! Poder não é força.

Ah! Se o povo soubesse usar a força que tem...

O Brasil precisa de um renascimento. Uma nova era deve se inaugurar com estes movimentos. Não somente um direcionamento contra este ou aquele Governo. O maior problema é o sistema corrompido e manipulado por forças e interesses escusos. Não é uma fala contra imprensa, não é um berro contra políticos... É um grito pela nova liberdade! Brasileiros livres da corrupção que assola e constrói estádios faraônicos e menospreza a saúde e a educação de um povo. Cidadãos que não se rotulam pelo "jeitinho brasileiros" como uma cultura de todos.

Homens, mulheres, crianças, adolescentes, jovens, idosos querem segurança para impedir o malfeitor que atenta contra suas vidas e patrimônio. Não querem borracha nas costas ou balas de elastômero atirados em seus olhos. Defender o patrimônio público e privado, a vida como o maior dentre eles, é o fim da polícia.

TODO PODER EMANA DO POVO!!! E, se o povo souber usar o poder que tem, terá força para fechar este conto de horrores que é a voraz política estatal estratificadora. Poderá iniciar uma nova obra, um novo livro com enredo de amor e respeito pátrio. O prefácio já está sendo escrito, a milhares de mãos, por cidadãos brasileiros que tem orgulho e amor por seu país.

Com UNIDADE, CIVILIDADE E RESPEITO renascerá uma nova Nação.

BOLA PRA FRENTE BRASIL, SALVE NOSSA NAÇÃO!