MACACO PENSANDOR... (EC)
Todos os dias eu faço sempre igual, nesta sequencia: acordo, levanto, tomo café, escovo os dentes, leio os jornais, ligo a TV, por último o computador. Hoje me deu vontade de fazer diferente: ( isto depois da enxurrada de noticias desagradáveis que li e vi, tais como: assassinatos, roubos, assaltos, protestos religiosos politicagem rasteira etc. etc) sair por ai sem lenço nem documento. Foi o que fiz. Lá fui eu pela estrada afora a caminho da mata Atlântida - pois é, tem um pedacinho dela por aqui... ainda – Enquanto caminhava e o seu lobo não vinha, chutava umas pedrinhas. Mas eis que de repente, avisto ao longe sentado debaixo de uma frondosa árvore, um macaco, mão no queixo, ar pensativo de quem acaba de desligar a TV, que eu vi e fechar os jornais, que eu li. Aproximei-me e indaguei: e ai seu macaco, pensando na morte da bezerra? – O que ele me respondeu: não, pensava justamente em vocês humanos, o quanto são maus, riem da desgraça alheia; propagam as tragédias com um certo ar de satisfação; dão ouvidos aos comentários maldosos, muito mais do que aos elogios; se preciso for pisam no pescoço do outro para não vê-lo triunfar; não matam uns aos outros por necessidade, mas sim por maldade; são desonestos, corruptos, mentirosos; batem no peito, exaltam as qualidades de quem os criou e fogem da Sua imagem e semelhança. E concluiu: por que fazem isso? Por quê? Sei não... Depois dizem que os irracionais somos nós...
E ai foi a vez d’eu pensar... Não é que o macaco tem razão?
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Este texto faz parte do Exercicio Criativo (EC) sob o titulo “Sem lenço nem documento”. Os outros texto versando sobre o mesmo assunto são encontrados neste endereço: http://encantodasletras.50webs.com/semlenço.htm
Todos os dias eu faço sempre igual, nesta sequencia: acordo, levanto, tomo café, escovo os dentes, leio os jornais, ligo a TV, por último o computador. Hoje me deu vontade de fazer diferente: ( isto depois da enxurrada de noticias desagradáveis que li e vi, tais como: assassinatos, roubos, assaltos, protestos religiosos politicagem rasteira etc. etc) sair por ai sem lenço nem documento. Foi o que fiz. Lá fui eu pela estrada afora a caminho da mata Atlântida - pois é, tem um pedacinho dela por aqui... ainda – Enquanto caminhava e o seu lobo não vinha, chutava umas pedrinhas. Mas eis que de repente, avisto ao longe sentado debaixo de uma frondosa árvore, um macaco, mão no queixo, ar pensativo de quem acaba de desligar a TV, que eu vi e fechar os jornais, que eu li. Aproximei-me e indaguei: e ai seu macaco, pensando na morte da bezerra? – O que ele me respondeu: não, pensava justamente em vocês humanos, o quanto são maus, riem da desgraça alheia; propagam as tragédias com um certo ar de satisfação; dão ouvidos aos comentários maldosos, muito mais do que aos elogios; se preciso for pisam no pescoço do outro para não vê-lo triunfar; não matam uns aos outros por necessidade, mas sim por maldade; são desonestos, corruptos, mentirosos; batem no peito, exaltam as qualidades de quem os criou e fogem da Sua imagem e semelhança. E concluiu: por que fazem isso? Por quê? Sei não... Depois dizem que os irracionais somos nós...
E ai foi a vez d’eu pensar... Não é que o macaco tem razão?
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Este texto faz parte do Exercicio Criativo (EC) sob o titulo “Sem lenço nem documento”. Os outros texto versando sobre o mesmo assunto são encontrados neste endereço: http://encantodasletras.50webs.com/semlenço.htm