MOINHOS...
Impulsionados por um sopro do coração moinhos giram na volta do sol que olha o mundo e já não esquenta o gelo que inunda almas.
Ventanias levantam a terra que seria tudo nas rodas levantadas de poeira, mas são quase nada...
Procissão de mentes perdidas no céu da espera.
O nada vem trazendo tudo para a esperança que traça cores pálidas de sucumbir quando alça voo e olha os moinhos.
O nada como águias se torna soberano, o nada-tudo, círculos da terra se espalham no vai e vem interminável.
Como ondas que vão à areia e voltam ao mar, serenas, mas sem controle, insurgentes, insanas, também matam e invadem a terra renegada.
Pensando vamos todos como seres desprezados pela natureza violentada, nem mesmo somos irmãos, como lixo em montes diversos levados para a mesma zimotermica.
Outros moinhos surgem, e se perdem definitivamente no que foram e serão, seriam......ninguém, quase ninguém recepciona o bom...
São os quixotes esquecidos que morrem, vagando no sonho e punidos pela realidade.