MOINHOS...

Impulsionados por um sopro do coração moinhos giram na volta do sol que olha o mundo e já não esquenta o gelo que inunda almas.

Ventanias levantam a terra que seria tudo nas rodas levantadas de poeira, mas são quase nada...

Procissão de mentes perdidas no céu da espera.

O nada vem trazendo tudo para a esperança que traça cores pálidas de sucumbir quando alça voo e olha os moinhos.

O nada como águias se torna soberano, o nada-tudo, círculos da terra se espalham no vai e vem interminável.

Como ondas que vão à areia e voltam ao mar, serenas, mas sem controle, insurgentes, insanas, também matam e invadem a terra renegada.

Pensando vamos todos como seres desprezados pela natureza violentada, nem mesmo somos irmãos, como lixo em montes diversos levados para a mesma zimotermica.

Outros moinhos surgem, e se perdem definitivamente no que foram e serão, seriam......ninguém, quase ninguém recepciona o bom...

São os quixotes esquecidos que morrem, vagando no sonho e punidos pela realidade.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 16/09/2012
Reeditado em 16/09/2012
Código do texto: T3884902
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