Casarão: a questão do dualismo
Por mais que queiramos evitar, o dualismo é uma realidade que acompanha nossa existência.
O conceito dele é explicado pelas formas como aparece. Trata-se de antagonismo de valores ou mesmo situações. Bem, mal; bom, mau; belo, feio e assim sucessivamente. O dualismo incomoda, mas não nos livramos dele. É regra estabelecida pelo homem ou pela realidade, como no caso saúde, doença.
Não atende ao meio termo; não se conhece um homem relativamente bom, ou mau. Ou ele é uma coisa ou outra. Talvez esta seja a forma que mais incomoda nesta realidade, que não é fictícia, como alguns poucos querem fazer acreditar. A situação intermediária, quase sempre denotando equilíbrio na balança, é cantada como sendo ideal para o ser humano, os grupos e a coletividade. Mas nem sempre ela pode ser desta forma, no meio, no ponto de equilíbrio de forças ou estados. Ninguém é meio doente, por exemplo. Ou meio sério na conduta social.
Talvez esta forma de só ser aceito nos extremos faça do dualismo uma realidade intolerável. O assunto é delicado, realmente. Por isso, incomoda. Por outro lado, não pode ser colocado à margem da vida social. As exigências da vida não permitem a prática dos crimes. Não permitem a conduta suspeita dos governantes, ou as incertezas dos juízes.
Foi esta realidade incontestável que me levou a escrever “Casarão”, onde procurei mostrar apenas alguns lados do dualismo que nos acompanha.
Não possuindo formação filosófica, evitei todas as maneiras de abordar o romance curto desta forma. Deixa-se o leitor pensar como bem entenda; não está sendo dada aula, neste caso, inoportuna e chata.
Da mesma forma, como o dualismo apresenta lados inesgotáveis, apenas poucas formas do mesmo aparecem no texto, algumas vezes disfarçadas, se é que consegui realizar o feito.
“Casarão” não é livro de filosofia, é um romance comum, sem linguagem acadêmica ou mesmo disposto a levantar polêmica.
Quando o escrevi, quis apenas mostrar os dois lados diferentes de uma mesma moeda. Mais nada.
imagem: Museu do Café, capa do livro ainda em avaliação.
Por mais que queiramos evitar, o dualismo é uma realidade que acompanha nossa existência.
O conceito dele é explicado pelas formas como aparece. Trata-se de antagonismo de valores ou mesmo situações. Bem, mal; bom, mau; belo, feio e assim sucessivamente. O dualismo incomoda, mas não nos livramos dele. É regra estabelecida pelo homem ou pela realidade, como no caso saúde, doença.
Não atende ao meio termo; não se conhece um homem relativamente bom, ou mau. Ou ele é uma coisa ou outra. Talvez esta seja a forma que mais incomoda nesta realidade, que não é fictícia, como alguns poucos querem fazer acreditar. A situação intermediária, quase sempre denotando equilíbrio na balança, é cantada como sendo ideal para o ser humano, os grupos e a coletividade. Mas nem sempre ela pode ser desta forma, no meio, no ponto de equilíbrio de forças ou estados. Ninguém é meio doente, por exemplo. Ou meio sério na conduta social.
Talvez esta forma de só ser aceito nos extremos faça do dualismo uma realidade intolerável. O assunto é delicado, realmente. Por isso, incomoda. Por outro lado, não pode ser colocado à margem da vida social. As exigências da vida não permitem a prática dos crimes. Não permitem a conduta suspeita dos governantes, ou as incertezas dos juízes.
Foi esta realidade incontestável que me levou a escrever “Casarão”, onde procurei mostrar apenas alguns lados do dualismo que nos acompanha.
Não possuindo formação filosófica, evitei todas as maneiras de abordar o romance curto desta forma. Deixa-se o leitor pensar como bem entenda; não está sendo dada aula, neste caso, inoportuna e chata.
Da mesma forma, como o dualismo apresenta lados inesgotáveis, apenas poucas formas do mesmo aparecem no texto, algumas vezes disfarçadas, se é que consegui realizar o feito.
“Casarão” não é livro de filosofia, é um romance comum, sem linguagem acadêmica ou mesmo disposto a levantar polêmica.
Quando o escrevi, quis apenas mostrar os dois lados diferentes de uma mesma moeda. Mais nada.
imagem: Museu do Café, capa do livro ainda em avaliação.