UM PAI ORGULHOSO!!!

Não é tarefa fácil escrever sobre filhos. Ao contrário, é muito

difícil. São muitas as conotações que devem ser levadas em conta.

Como poderá ser verificado mais abaixo, cada um tem seu modo de

ser, uns sensíveis, outros não, e dependendo do que se afirma,

fatalmente, mexe-se com o amor-próprio, o ego de cada um. E, ai, a

coisa pega!

Mas, não posso deixar de, pelo menos essa é a intenção,

prestar homenagem a eles, num preito de agradecimento, pois, todo

dia, tenho a obrigação de levantar as mãos para o céu, em

agradecimento pelo que eles são. Pelo rigor de conduta que

traçaram, honrando aquilo que mais desejo preservar, que é meu

nome e de minha família. Extensivo, sem dúvida, a tudo o que se

relaciona com a Iara, mãe deles.

Devo, de antemão, afirmar de nunca ter influenciado dois deles,

a seguir minha carreira, tendo eu, até, me surpreendido, quando

decidiram ser advogados. Aliás, conhecendo-os como os conheço, a

personalidade de ambos jamais admitiria qualquer influência externa,

na decisão do caminho a ser por eles tomado. E, após esses anos

todos de profissão, também, não os vejo senão como advogados,

pela trajetória que têm trilhado, demonstrando que foram felizes na

escolha.

O mais velho, é a personificação da seriedade, qualidade que

adquiriu, com toda certeza, da mãe. Ele jamais tergiversa. Não segue

a regra geral do brasileiro. Com ele não tem o jeitinho. Ou é, ou não

é! Isso resultou num profissional, além de competente, de extrema

confiabilidade, qualidades já demonstradas desde o primeiro contato

com o cliente. É o José Antonio, em homenagem aos dois avôs e a

mim, familiarmente chamado de Té, como o chamava seu irmão. Não

é à toa que, em pouco tempo de profissão, já tem um escritório de

renome. É tributarista. Como esportista, um polivalente, saindo-se

bem em todas as modalidades que praticou. Solteirão.

O segundo (são quatro), um pouco mais extrovertido, nunca foi

um bom aluno. Penou para terminar o colegial. A maior parte dos

anos fez em dobro. Começou a faculdade de matemática voltada para

a informática, e no segundo ano nos disse, a mim e à mãe, que

estava desistindo. Queria ser médico. Pensei. Medicina. Um aluno que

nunca estudou! Já vi tudo! E, não é que o benedetto entrou, logo na

segunda tentativa! O Antonio Celso, pouco conhecido pelo nome. É o

Cuca. Esse, felizmente, resgatou uma dívida antiga minha para com

meus pais. Sempre quiseram me ver médico. Não conseguiram. Meu

pai, pelo menos, viu-o entrar na faculdade. Casado, tem dois

Liminhas.

A Patrícia, bem, a Patrícia, como diria... Uma perfeita moleca!

Estudar jamais. Conseguiu, às duras penas, acabar o colegial. Depois,

fez um curso aqui, outro acolá. E só. Desde bem jovem, gostava de

lidar com crianças, e foi monitora em acampamentos, cuidando dos

pequenos. Chegou a trabalhar no Club Med, tanto em Rio das Pedras

como em Itaparica. Depois, fez um curso de hotelaria. Sempre se deu

bem na indústria do turismo e, hoje, trabalha na maior agência do

Brasil. Casou-se e tem dois filhos.

Por fim, Luís Felipe. Casado, um casal de filhos é, também,

advogado, sócio do irmão, especialista em propriedade intelectual,

pela universidade de Strasbourg, na França. Puxou a mãe, pela

facilidade de aprender idiomas. Tem fluência em inglês, em francês,

havendo concluído o curso de italiano, recentemente. É o próprio

advogado, pavio curto, querendo resolver tudo na base do “meto-lhe

uma ação”. (Certeza absoluta de que não vai gostar!). Mas, não

posso deixar de confessar. Não é inflexível. Sabe voltar atrás e

perdoar ou pedir desculpas. Difere do irmão sócio, por ser mais

arrojado, fazendo parte da diretoria da Associação Paulista da

Propriedade Intelectual (ASPI), antes como Secretário, agora como

Tesoureiro.

Não sou partidário da frase famosa, que termina com “...melhor

não tê-los”. Tenho, sim, muito orgulho de todos eles, pois, nunca,

foram autores de qualquer tipo de ato, que pudesse manchar a

reputação nem minha, nem da Iara. E, nem deles, principalmente!

Como antigamente se dizia, “Que Deus os abençoe meus

filhos!”. E, às suas famílias!

De um pai que os ama e os admira muito!

Aristeu Fatal
Enviado por Aristeu Fatal em 13/09/2012
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