Cada um dá o que tem

Um dos sentimentos mais espinhentos com o qual lidamos em algum momento da vida é a rejeição.

Gostar de alguém e saber que a recíproca não é verdadeira pode causar um abalo sísmico na autoestima.

Você se pergunta o que tem de errado, o que te falta e principalmente o porquê a pessoa que gosta e dedica tanto afeto, parece preferir qualquer outra a você.

Por mais difícil que pareça para se aceitar, a explicação não é, nem de longe, complicada.

Cada um dá o que tem.

Cabe a você aceitar essa realidade. O sentimento existe ou não. Às vezes se desenvolve durante o tempo, mas se ocorrer será de forma natural.

Ninguém merece se sentir preso, constrangido ou obrigado a corresponder o que não sente. Caso haja insistência, o efeito pode ser totalmente contrário e você se verá às voltas com uma antipatia desnecessária.

Quando povoamos o coração com nossas pessoas prediletas não podemos esquecer-nos de construir estradas, pois o melhor presente que podemos estender a alguém é a liberdade de ir e vir.

De todas as pessoas que passam por nossas vidas, algumas se diferenciam porque simplesmente voltam.

Seja após anos para dar um abraço e dizer que sentiu saudades, seja após uma viagem ou mesmo ao fim do dia, após o trabalho, para dividir as noites com você.

O amor só se expande e ocupa espaços quando possui liberdade para ser apenas amor.