Quartos e, quintos da cabeça...
Talvez eu não tenha nascido pra ser a
Talvez eu tenha nascido pra ser uma
Mas de que vale tanta admiração
se no final é igual
tudo em vão
De certo eu não tenho nada a oferecer
mas sabe aquela sensação de cuspir ideias?
Mas pra quê?
Só pra sacarem a minha vulnerabilidade
Ta fácil de enxergar a coincidência
Ta eu tenha nascido pra ser a
não uma
Bom, mas em suma
Tenho receio
das palavras
do espelho
do cigarro
do repetitivo
Começo sem nenhuma linha de raciocínio
e termino em plena incoerência
Vejo e não corro
mas grito socorro
dentro de uma vasta alma
com as palavras descascando
Com os princípios dissipando
com lutas as mãos
Pode-se começar sem saber o que falar
Inverta o sentido
e se preciso for
odeie com amor
Por que é pelas tuas mãos que toda essa merda é feita perfeita...