Quartos e, quintos da cabeça...

Talvez eu não tenha nascido pra ser a

Talvez eu tenha nascido pra ser uma

Mas de que vale tanta admiração

se no final é igual

tudo em vão

De certo eu não tenho nada a oferecer

mas sabe aquela sensação de cuspir ideias?

Mas pra quê?

Só pra sacarem a minha vulnerabilidade

Ta fácil de enxergar a coincidência

Ta eu tenha nascido pra ser a

não uma

Bom, mas em suma

Tenho receio

das palavras

do espelho

do cigarro

do repetitivo

Começo sem nenhuma linha de raciocínio

e termino em plena incoerência

Vejo e não corro

mas grito socorro

dentro de uma vasta alma

com as palavras descascando

Com os princípios dissipando

com lutas as mãos

Pode-se começar sem saber o que falar

Inverta o sentido

e se preciso for

odeie com amor

Por que é pelas tuas mãos que toda essa merda é feita perfeita...

Facas não fazem barulho
Enviado por Facas não fazem barulho em 12/09/2012
Código do texto: T3879014
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