Um atentado ao AMOR...

Tenho cometido um atentado contra si mesmo, e um atrás do outro. É incrível essa capacidade mesquinha contida dentro do meu ser, assim como o de qualquer outro.

Nós tiramos pouco a pouco o Amor até que não resta mais nada, apreciamos quando correspondido e somos dramáticos quando não correspondido.

A hipótese luta vira a trama do drama de insistir acreditar em algo sem respostas, enquanto um confessionário medíocre vai sendo formado com a aspereza de outra incerteza, que se esquece de amar da noite pro dia...

Esquece-se de demonstrar, esquece primeiro do fato de Amar, fica largado e esquecido e as juras infinitas dos sussurros se hesitam e se acabam indo embora com a dor da esperança de que um dia o show de interpretar o papel do amável amante encante novamente.

Hipócrita... Hipócrita esse Amor esquecido que desabafo em tom desumano e irracional de tão racional, e sarcástico claro e também movido pelo ódio, o outro lado do Amor sagrado que não durou para contar historia.

Mundo mesquinho e hipócrita que não acolhe com caridade, mas hipócrita quem pensa em ser acolhido...

AHAHAHAHAHAHA...

Vontade indevida e lúdica do riso hipócrita que se define no fim de quem já não tem mais meu perdão...

Quantas pessoas não pensam assim no fim, fim relutante de um Amor desfigurado pelas próprias falhas humanas que se esgotam em ecos mudos que vão dilacerando pouco a pouco a esperança, desumanizando o mundo que um dia te fez morador efetivo por seu afeto e carinho.

E agora onde está esse afeto e carinho que um não senti e o outro já perdeu a capacidade de dar.

Onde estão os valores das promessas? É esse mesmo o fim...

Eu não consigo escutar nem mesmo um sim.

Quando se Ama se luta até o último instante de vida desse Amor, se trancado liberte, se morto ressuscite...

Pena que não tenho como e nem o saber necessário para dizer siga em frente, porque eu cometi o pior dos atentados, apaguei o Amor que havia, não senti prazer, não senti nenhum gosto pela vitoria, porque ambos os lados saíram derrotados em não saber mais como se verem.

E de mim, restou só a impaciência feita de trouxa nos bancos do centro espírita em aguardar uma luz que preenchesse esse temor do nunca.

Meu coração chora, porque não quer lutar e nem quero dar esperança a ele, mas aprendi a acreditar que as pessoas são boas, que tem um gesto pequeno dentro de si de humano, de caridade, solidariedade e compaixão.

Perdoe-me meu Amor, porque ainda te Amo, mas me é insuportável me ver te odiando porque não consigo te entender, então te afasto na esperança de que esse não sentir-se bem, essa náusea descontrolada que venho sentindo em ainda lembrar o pior que houve entre nós seja só passado, porque do passado bom, é meu alivio e sustento de que com você eu amei. E sem você e sem as noites dos sussurros agradáveis eu perdi uma parte que era o melhor de mim.

E você fala de Amor abortado, mas não percebeu que você já tinha abortado o melhor de mim.

Mas não te culpo, é fato e que fique no passado de todos os dizeres que nem eu e nem você se atrevemos a dizer mais, e que você fique no passado também, porque no meu futuro incerto que Deus reserve um sorriso seu e meu a outro alguém no encontro de uma nova felicidade.

Então que fique aqui impresso meu adeus ao teu Amor e meu Amor. Porque assim como você o que eu mais gostava era teu “Amor em mim”.

Juliana k
Enviado por Juliana k em 12/09/2012
Código do texto: T3878515
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