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 Uma Imagem
 
                   Vi esta imagem no facebook, há pouco. Puxa! Foi na mosca, no alvo. É assim que penso. Acho que é assim que temos que pensar, se quisermos melhorar... Se quisermos, realmente, um mundo melhor.
                   Não adianta, apenas, se escandalizar com a barbaridade... Ou, se sentar no pessimismo, que a situação atual quer nos impregnar. O grande lance, a grande sacada, é dar uma de doido e ser o mais verdadeiro possível, o mais honesto, o mais puro possível... Além, obviamente de o mais apaixonado pela existência, para arrancarmos nossas vidas desta tumultuada frequência.
                   Mesmo que os outros continuem na sacanagem, na falsidade, na covardia da conveniência (Argh!!!) . Mesmo que continuem traindo, mentindo, fingindo, usando, manipulando. Não devemos nos interessar... Problema deles. Nós, quando digo nós, quero dizer, cada um, temos a obrigação de nos mantermos em uma sintonia mais elevada. Até porque, alguém tem que resgatar a lucidez, para tentarmos salvar alguma coisa... A ética universal, os princípios básicos que vêm junto com o vocábulo “humano”, precisam ser, urgentemente, acordados...
                   Não devolver na mesma moeda. Não alimentar o círculo da violência, inclusive psicológica, afetiva. Não adulterar pra cima a conta do freguês. Ao contrário, devolver, quando o caixa der troco a mais... Não me venha dizer que o caixa não deixa passar centavos, sequer. Este é o trabalho dele. Se discordarmos do preço, melhor não comprarmos. Não colocar uma laranja a mais na sacola, quando o feirante está distraído. Não se valer de cargo, para tirar qualquer tipo de vantagem. Não usar o sexo como moeda. Entender, de uma vez por todos, que dinheiro não compra sentimento.
                   Meu pensamento é bastante simples. A desonestidade já cumpriu seu papel em nossa triste história. Está aí o mundo, todo atrapalhado, todo nublado, onde ninguém confia, ninguém acredita, ninguém, de verdade, tolera! Estamos com superposição de máscaras.
                  O mundo quer ver a nossa cara. “Salve, Cazuza! Exige ver o nosso olhar, sem lentes coloridas, ou doridas... Quer saber, o que de fato, habita em nosso pulso. Quer explicações, sobre o que aprendemos com nossas emoções... Aprendemos? Ou, apenas, nos submetemos às mais baixas... Ainda assim, fizemos um péssimo trabalho. Nem aos nossos instintos mais básicos atendemos direito. O que fizemos com o sexo? Ainda hoje, não sabemos o que fazer com essa energia. Complicamos tudo. Castramos fundo. Sujamos tudo!
                   Por tudo isso, se não nos corrigirmos, primeiramente, a nós mesmos, se não executarmos as ousadas e necessárias lapidações, se não partirmos para projetos individuais, ou de iniciativa privada, que não dependam do poder público, pouco será possível.
                   Só você pode resolver seus nós.
                  Só nós podemos resolver os nossos.
                   Peguemos as rédeas de nossa cósmica cidadania.





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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 10/09/2012
Código do texto: T3874978
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