UM GRÃO DE AREIA ENTRE PEDRAS PRECIOSAS

Hoje às quatro e meia da manhã eu saltei da cama apanhei a bicicleta e sai para meu exercício rotineiro. A lua pela metade por ser minguante estava um pouco pálida. O céu estrelado, não com tanta intensidade devido à fumaça muito comum nesta época do ano. Costurando rua por rua pedalando, eu ouvia a cantoria dos galos, que mais parecia um desafio entre eles, com seus cânticos diversificados uns dos outros. Indiferentes as saracuras três potes também estalavam a garganta com os belos cantos avisando o findar da madrugada. De varias residências exalava um cheiro delicioso anunciando os sabores no preparo da boa culinária mineira, para as marmitas de inúmeros trabalhadores saindo daqui e dali, para o seu trabalho. Quando a aurora pincelou de ouro o horizonte, o relógio marcava cinco e meia da manhã. No portão de casa, um trabalhador que passava apressado me questionou: -- o senhor nesta idade levantar nesta hora besta pra que? – Meu amigo não me julgue por mal educado, mas é muito melhor me chamarem de besta, do que eu levantar arrastando os pés de olhos remelentos--, Fis uma hora de exercício, agora vou tomar um belo banho, às seis horas ao abrir o mercado, estou pronto para o trabalho, você não está indo para o seu?—Mas o senhor não precisa mais trabalhar! –E eu vou fazer o que meu amigo? Vou ficar lamentando meu tempo de jovem?

“Ao abrir o sistema da loja deparei-me com a data na tela do computador 10/09/12”. Lembrei que hoje estou completando três anos de postagens neste maravilhoso SITE do Recanto. E tomado pela emoção venho agradecer com o mais puro e sincero âmago de minha alma e do meu coração, ao criador deste magnífico paraíso “Recanto das Letras.” Foi ele, ou eles iluminados quando tomaram essa importante iniciativa, ao criar um espaço dentro do mais nobre conceito de democracia, adotando uma política justa, solidária, e acolhedora. Jamais eu esquecerei esta acolhida, com minha pobre literatura, sou eu, como um simples grão de areia entre as valiosas pipita de ouro, e pedras preciosas, que são meus colegas recantistas, no entanto sou tratado Por eles com todo carinho. Aos quais eu rendo minha sincera gratidão, pelo apoio e a amizade que me dispensam neste pedacinho do céu. Aos meus leitores que são a razão do existir deste maravilhoso paraíso chamado Recanto das Letras; quero expressar meu agradecimento a todos, autenticado ou não, os considero como verdadeiros irmãos. Não citarei nomes para não ser injusto com aqueles, que não se identificaram, mas todo ele tem seu lugar reservado dentro do meu coração. Juntos, formamos uma verdadeira família. Quero que cada escritor, cada poeta, e leitor sintam-se retribuído com esta singela mensagem, como prova de meu carinho e reconhecimento pelas mais de 43.000 (quarenta e três mil leituras), com as quais tomaram seu precioso tempo me prestigiando. Obrigado de coração, e que Deus abençoei a todos!

Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 10/09/2012
Reeditado em 17/09/2012
Código do texto: T3874467
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