VIVO assassina
Romeu Prisco
Estou residindo numa aprazível chácara, dentro de um mini condomínio informal, na divisa dos municípios de Mairiporã e Atibaia, em zona semi-urbana, cercada de uma área de preservação ambiental de beleza indescritível. Lá disponho de telefonia fixa e, somente através dela, telefonia fixa, tenho acesso – discado – à internet.
Se antes esse serviço público nas mãos da “Telefonica” já era um lixo, agora, com a VIVO, nova concessionária, tornou-se uma excrescência. Por favor, entenda-se aquele vocábulo de cinco letras, verdadeiro coringa da língua portuguesa, para designar o que há de pior !
Neste feriado prolongado de 7 de setembro, em clima de verão, o condomínio lotou, com a presença dos seus moradores permanentes e não-permanentes, familiares e convidados. Pois bem, qual foi o presente que a VIVO reservou ? A telefonia fixa emudeceu, pela milésima vez, diga-se de passagem ! Eu, em caráter particular, há pouco tempo, fiquei dez dias sem telefone fixo, cuja linha só foi reparada depois que, literalmente falando, chutei o pau da barraca.
O local não é propício à comunicação via aparelhos celulares, de todas as operadoras, pelo surrado motivo de falta de antenas retransmissoras, o que, entretanto, não justifica a mazela da VIVO na telefonia fixa. Paga-se uma fortuna por um serviço de péssima qualidade, inclusive a famigerada “assinatura mensal”. Até quando a omissa, desinteressada, ineficiente e indiferente às queixas dos usuários, ANATEL, vai permitir que isso aconteça ?!
Resumindo: é a predadora VIVO assassinando o pouco que resta da paciência dos seus usuários de telefonia fixa, com a ajuda da ANATEL no sepultamento das vítimas.
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