Em "Amor Eterno Amor, novela das 18h da TV Globo, a autora nos presenteou com um final mágico, próprio dos folhetins românticos: o bem recompensado, e o mal castigado.
 
Há muito tempo eu não acompanhava de perto uma novela como acompanhei esta. Alguns assuntos abordados despertaram-me a curiosidade: crianças índigo, que nasceram principalmente a partir da década de 1970 e são os adultos índigos de hoje, os quais serão os líderes do mundo; as crianças cristais, cujo nascimento acontece desde a primeira década do século XXI, que possuem grande amor, paz e espiritualidade; o sequestro de crianças e adolescentes, que me choca pela brutalidade e impiedade com o ser humano, causando atroz sofrimento aos pais e aos filhos, pela brutalidade e crueldade indescritíveis; tratamento psicológico por meio da regressão, que permite, pela volta a vidas passadas, a compreensão do que acontece nesta vida e o tratamento de angústias inexplicáveis; e reencarnação, tema sempre discutido, (Miriam foi Alice e Elisa; Rodrigo, Salvador: não realizaram seu amor naquela época, então se encontraram e se casaram nesta vida) e a volta de Verbena, mãe de Rodrigo, em sua filha, fruto do grande amor dele e de Miriam, dando a entender que, sua convivência fora interrompida e que agora se completaria.


 
Entretanto, o que mais me prendeu foi a disseminação do poder da oração (fé) e do respeito à natureza. A autora tocou em pontos nevrálgicos do mundo moderno, mostrando que seres iluminados ouvem as orações dos homens, quando sinceras, e que, se as pessoas continuarem a destruir a natureza, destruirão a si mesmas, porque somos um todo inseparável. Além disso, o folhetim serviu para que crianças raptadas fossem encontradas.
 
Portanto, é possível escrever uma novela que traga benefícios aos telespectadores, embora "Amor Eterno Amor" também tenha revelado o lado perverso e ambicioso do ser humano.
 
É preciso lembrar que esta foi uma obra de ficção, sem necessidade de mostrar “a vida como ela é”, sendo facultativo à autora expor o caráter negativo do ser humano e dar importância ao seu lado positivo, estimulando a quem a ela assistiu um pouco de encantamento e fantasia.
 


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