S E X O. B A N A L I Z A Ç Ã O.
O sexo é força, sedução, vigor, envolvimento, mas também sutileza, intelectualidade, experiência, delicadeza, magia e prazer alongados, descobertas diárias, fantasias e sonhos, realidade e ficção, tornando a natureza mais bela do que é.
É preciso corpo, mas muito mais espírito e alma para que o sexo escale a montanha do maior prazer humano.
E o que vemos hoje?
A banalização do sexo, diminuído para a mera necessidade biológica onde os hormônios esperam em fila a vez de ganharem o mundo, como um lanche no self-service, ou refeição em restaurantes de comida vendida por peso, quilo.
Sexo é estratégia de artesanato múltiplo, onde todas as vocações devem estar presentes na festa que proporciona, não só deleites, mas memória, que faz dos dias a espera incontida do retorno e gritam pela volta.
A banalidade é o sumo da acidez que não corta as asas do tempo nem sufraga o oráculo maior da vida na festa que é banquete do amor.
Preferível a abstenção do que a banalização, decantada e visível em todos os espaços midiáticos e não midiáticos.
Que fiquem os banais com a banalização, nunca conhecerão a maior força da vida.