TUA INDEPENDÊNCIA - decrete agora!
A “Independência” do Brasil foi ao dia sete, se ainda não fez a tua, faça agora, dia 8.
Hoje é o teu feriado, dia oito de setembro, sim, você decretou; e também tua independência da tristeza, das dores, do desânimo, tudo isso nunca mais
A independência do Brasil foi um “papo furado”, tanto que, até hoje, seus destinos são ditados pelos corruptos e outros canalhas
Bem: decretada a tua independência agora é ser feliz e nada de olhar pra trás. Saia logo das condições que exigem coisas e mais coisas pra te deixar viver de verdade. Nada de pensar assim:- quando eu me aposentar, ai sim, vou viajar e serei feliz? Quando você se aposentar? Nada disso, viaje agora, nem que seja em pensamento. Ou então, se você quer emoção bem real, pegue um ônibus e vai até aquele bairro logo ali. Vivendo o agora, somente o agora, você encontrará imagens lindas que fazem viver. Basta saber ver e o teu sorriso para doar e ter ternura e agradecimento para receber
As condicionantes são todas interesseiras, só dão se recebe, e o verdadeiro bem é gratuito, sempre. Se você pensa também: - quando eu for rico, ai sim...
Ai sim, o quê? Ai mesmo que você estará mais pobre do que nunca, porque hoje não soube se libertar, e o dia da libertação é hoje, agora.
E ai? Está disposto? Sim? Então vai em frente, peque a tua namorada e de mãos dadas vão por ai, ao acaso. solto, livre, perambulando nos lindos caminhos da vida.
Evaldo da Veiga
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PROSSEGUINDO - Evaldo da veiga
Permanecer indo,
o equilíbrio
depende do movimento.
Quando agente segue,
encontra também
o que não quer encontrar.
Fazer o quê então, parar?
Não, parar jamais.
A vida é movimento.
Se for, pode encontrar
o que não queria encontrar,
mas se ficar parado,
vivendo na solidão,
quedado no nada importa,
só resta à desilusão.
É preciso sorrir,
cantar e às vezes chorar,
quando ainda se sabe chorar...
Seguindo,
precisa esquecer o que passou,
seguindo no seu caminho,
no caminho só seu, este o de agora,
eis que o caminho dos dois esgotou.
O que se pode esperar
são os caminhos cruzados,
linhas do acaso que se encontram,
nem se sabe o porquê,
mas se existe a possbilidade,
vale a pena ir,
quando só restou a saudade.
Imagem: Tela do MIRO, Joan
evaldodaveiga@yahoo.com.br
Evaldo da Veiga
Enviado ao Recanto das Letras em 24/09/2007
Código do texto: T666233