Elas estavam ali.........Deus deu a forma.
Se “VOCÊ,” por uma eventual situação, precisasse de socorro, e este socorro por acaso, viesse do além... Oque você faria? Eu posso dizer; “Estas coisas aconteceram comigo...!” Elas talvez fiquem ainda, por muito tempo em minha memória... É como se fosse um sonho, que no meu dia... dia, ele está ali presente. E sem esforço nenhum eu consigo lembrar, do meu corpo amedrontado e sem saber ao menos se era aquilo mesmo ou se era uma fantasia, criada pela minha alma. E está cena, por muitas vezes se repetem em meus pensamentos, e parece que nunca se apagara da minha memória, como se fosse um belo quadro. E assim me desprendendo do meu interior, atraio para mim, as experiências que eu vivi. E como se fosse um arquivo de informações do tempo, ele se abre e me faz lembrar de que; “ Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para o propósito debaixo do céu. E a tempo de nascer e morrer;” E tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou. E durante todos estes anos, guardo comigo, está maravilha de poder agradecer a Deus, de ter me dado está oportunidade de conhecer o mundo da espiritualidade. Um mundo diferente do nosso, de uma leveza e de me fazer aceitar sem eu saber se era real tudo aquilo o que eu via... Ou...! Quem sabe... Deus deu a forma a eles... Para que eu me acalmasse e pudesse compreender. Que devemos levar a sério o que o mundo da espiritualidade nos orienta. E toda a experiência que é nos mostrada, é para que nós nos possamos evoluir, enquanto temos oportunidade. E quando Deus nos da a vida, é a única oportunidade que “ele,” coloca no seu povo, preparando-os, para o seu crescimento, espiritual. E naquela escuridão o meu olhar se viu em comunhão, com aquelas criaturas, que eu sabia; Eram do bem.! E que de repente, quem sabe elas estavam ali, com um objetivo, de cuidarem da minha vida. E me deixando perplexa! Eu pensei... Deveriam estar ali para que eu mudasse o meu sentimento sobre a vida, e a “morte” e que para muitos religiosos, a morte é o melhor que a vida. Então... Porque as lagrimas? E quando temos um padrão profundamente inserido em nós... Primeiro agente tem que perceber, e depois para então, cura-lo. E assim passaremos a nos relacionar com ele. E isto o que aconteceu comigo alguns anos atrás, e que só vim entender o que era algum tempo depois. E tudo se iniciou, quando eu comecei a sentir uma dor no estomago, e por causa da minha teimosia, eu resistia a ir ao médico, e dizia , isto não é nada, é só uma dor de estomago, logo passa...! Mas com está resistência, a dor ia ficando mais forte, e com isto os meses foram passando, e eu acreditava que aquela dor era um reflexo de meus pensamentos, destas coisas de crenças psicológicas. Mas o meu corpo estava falando comigo, eu só precisava parar para ouvi-lo. E aquele desconforto continuava, e eu tinha um ponto de referencia ,porque para saber se era grave, procurei em um livro que eu tinha em casa e descobri a causa daquela dor insuportável, e com isto eu já não podia mais dormir. Acordava com dores nas costas, e que iam aumentando até o meu estomago, e com isto eu comecei a perceber que algo de muito grave estava acontecendo comigo, e aquela dor, que havia me tirado o sossego, eu resolvi dar um basta. E por fim fui ao medico. E assim com a sua experiência profissional, ele me examinou, e disse, eu já sei mais ou menos o que é, mas você tira um Raio-X e volta para o retorno. E assim eu fiz. E voltando ao gastrologista, entreguei o Raio-X, ele olhou... Deu um sorriso , e disse; “Vesícula...” isto é grave doutor? Eu perguntei...! Não ele falou... Depende de como ela está!! Pelo o que eu estou vendo tem umas pedras bem grandes e tem que fazer cirurgia. E nisso eu fiquei assustada ! E perguntei , tem que tomar anestesia ? Tem ele falou! E é geral. Não doutor eu não quero, eu tenho medo e se eu não acordar... Não tem outro jeito? Perguntei. Não! ele falou: Pelo o que vejo ela esta bem inflamada vai precisar de cirurgia mesmo. E com isto, ele me deu vários exames para serem feitos, e me disse, quando tiverem prontos é só marcar a operação. E dali eu sai meio desorientada e só pensava na anestesia, a dor estava ali, mas a minha preocupação era outra. E pensava “e se eu morrer na mesa de cirurgia, eu não vou ver mais os meus netos, a minha família” e pensava,” meu Deus, não me deixe morrer...” Mas realmente o pior estava para vir, porque quando o pensamento negativo entope o nosso cérebro, e não deixa nem um lugarzinho para a esperança! A gente vai se encolhendo de uma maneira que a alegria de viver se torna cada vez mais distante, e o desastre vai se tornando maior, e assim com isto aparece um novo problema... O meu coração não iria resistir. Os batimentos cardíacos estavam fraco. E quando o cardiologista me disse ! Eu fiquei desesperada... E disse; E agora, tem mais está doutor, eu com está dor que não estou suportando, a anestesia, e agora o coração!!!... É agora que eu vou morrer mesmo!! E ele me olhando disse: “Pode fazer a operação, acredita em Deus ele irá olhar por você!” E lutar contra tudo isto foi impossível. Porque aquela dor era como se fosse um castigo crônico, parecia que era um castigo por ter ido procurar ajuda, feito uma criança... E assim não aguentando mais aquele desconforto, fui internada as pressas. No hospital Professor Edmundo, no Jabaquara em São Paulo, só por causa do meu medo de morrer, eu não quis fazer a cirurgia na cidade a onde eu morava. E neste hospital em S.P, ele teria mais recursos, se acaso eu precisasse de uma emergência. E no silêncio de minha dor, eu fiquei ali no quarto do hospital, e a minha inquietação era visível. E como uma criança assustada, eu aguardava a equipe médica, sustentando uma coragem que eu não tinha. E quando os médicos chegaram no meu quarto, eu fiquei apavorada, e comecei a chorar. (Os doutores) que me atenderam também ficaram assustados, de me ver daquele jeito, e o chefe da equipe médica me disse; Tenha calma, e fale, aonde dói? E assim naquela hora, mais calma, eu comecei a falar e a confiar naquela equipe. E então o chefe da equipe ouviu e disse: você vai ter um pouco de paciência, porque hoje é antes véspera do ano novo, vamos cuidar de você até segunda feira e as 13:00 horas você ira ser operada. E fique calma até lá. E assim se despediram de mim com um sorriso e foram embora. E ali eu fiquei pensando na minha vida, na minha família e como eles iriam viver sem mim, se a caso eu viesse a morre na cirurgia, e assim eu fiquei olhando as estrelas no céu da minha janela, aonde as nuvens de vez enquanto as cobriam. E os meus olhos via com amor aquilo que antes eu questionava, porque já não sentia mais medo, eu já me sentia segura nas mãos daquela equipe médica. Porque a importância de seu trabalho para mim era imensa, e isso se devia a seu trabalho pessoal e a de sua equipe. E com esperança e na sua competência, eu fui me deitar. E sozinha naquele quarto enorme fui pegando no sono, e misturava o que não podia ser misturado. “O mundo invisível.” Ao nosso mundo. Por que: “o mais corajoso entre nós, só raramente tem coragem para aquilo que realmente conhece.” E que seria de nós sem o seu socorro, que muitos pensam que eles não existem... E tudo aconteceu naquela madrugada, naquele quarto de hospital. E no momento que eu fui fechando os meus olhos, senti que uma parte de meu corpo se desprendia de mim, mas eu percebia que a outra parte material estava lá, e de repente eu vi, as portas do quarto se abrirem, e começaram a entrar varias freiras, e elas não andavam, elas flutuavam, mais ou menos huns 70cm do chão, e traziam com elas uma maca. E foi muito rápido. E amedrontada como uma criança assustada, eu voltei para o meu corpo, e com isto, fiquei por alguns minutos acordada, e depois voltei a dormir. E de novo ali estavam agora bem próximas de mim, e eu, me perguntava; “Será que é deste mundo? E de onde vieram? E como são diferentes de nós.” Parecem seres dos séculos passados...! Estas enfermeiras...!Estão usando chapéus, com abas grandes! E estas cores... Diferentes da que eu conheço!! E deitada na minha cama, eu percebia, elas conversavam entre si, mas eu não conseguia entender... O que elas falavam...! E em cima daquela maca, que era bem antiga, mas conservada! Elas, colocavam toalhas, dobradas em cima, da maca. Que uma ia dando para a outra. E uma coisa era certa, aqueles seres não eram deste mundo...! E tudo que eu estava vendo, me deixava feliz! E sentia, que era para o meu bem. E eu sentia... Era, verdade. Porque se os meus olhos não viam o que não era, o meu coração sim. Mas em um dado momento tudo se foi quando elas colocaram as suas mãos em mim, mas eram evidente, elas estiveram ali... Ou... Ainda estavam! Mas quando eu acordei, eu estava muito assustada. E sozinha naquele quarto, os meus olhos começaram a percorrer, cada canto e eu não via nada, nem um vestígio delas. E com isto eu me levantei, e fui procura-las... E desorientada, mais em silêncio, fui até o armário e abri as suas portas, e elas não estavam. E assim nesta procura... Fiquei algum tempo. E depois voltei para cama. E com isto fiquei pensando, porque o mundo sobrenatural nos assusta...!! E da forma que aconteceu para mim, qual seria o seu proposito... Ele se tornou vivo no presente para mim. E eu compreendi, a importância da espiritualidade. A nossa alma em estado de amor, ela se conecta, com o mundo sobrenatural por um cordão de luz, aonde ilumina, e torna a nossa relação agradável com o sobrenatural. E isto significa que não podemos desconsiderar que o caminho está aberto nos dois sentidos, e a felicidade acontece quando a razão e a emoção se encontram, e cheia de energia e me sentindo mais calma, eu estava segura que, porque a minha mente estava limpa e livre do medo, e confiava no amor divino, e que eu estaria em segurança, e protegida. E no outro dia de manhã, ao me acordar, e entrou uma enfermeira e me disse: “Dona Neire, daqui apouco virá uma enfermeira, fazer o eletrocardiograma na senhora, a pedido do médico”. E naquele instante o conceito que eu tinha sobre DEUS, ficou ainda mais claro, e ali mesmo, eu recebi o resultado que ele estava cuidando de mim. E foi quando a enfermeira me falou: “Dona Neire, está tudo bem com o seu coração, a senhora está ótima.” E a resposta eu amei, e comecei a rir e a disse; “Obrigado senhor...! Por estar cuidando de mim”. E eu comecei a me lembrar do que tinha acontecido na madrugada, a visita das freiras, e a expressão que me dava, que não fora sonho, aquilo tinha sido real...l! Não uma imaginação minha. E eu não estava enganada! E o que eu estava sentindo, a resposta veio. E foi quando na segunda- feira, às 8 horas da manhã, vieram duas enfermeiras, para me levarem para a sala de cirurgia. E foi quando assustada eu indaguei: “Eu não vou ser mais operada na parte da tarde?” Não! Ela disse... Mas o doutor disse que eu iria! exclamei... E assim eu fui colocada na maca, e levada até a sala de cirurgia, a onde fiquei ali esperando o medico, mas percebi que a enfermeira que estava ali comigo queria perguntar algo para mim. E não demorou muito ela fez a pergunta, e disse: “A senhora já foi operada aqui?” Não, eu disse; “Nossa... Ela falou! Parece que eu já vi você aqui, na porta da sala de cirurgia... É...! Eu disse, deve ser outra pessoa parecida comigo. É verdade deve ser! Ela falou... Como assim a dizer: Recordo de você. E o que me falta saber, se foi em matéria ou sonho. E olhando em seus olhos, percebi que, naquele vazio de não saber o que era; “ Ela soube entender que; “ A verdadeira satisfação, é que Deus, nos dá, a liberdade de irmos mais além do que podemos enxergar. E nisso a porta se abriu, e a outra enfermeira me levou até a mesa de cirurgia, o doutor começou a falar comigo, me fez algumas perguntas, e como se diz “Quem entende sabe e quem sabe entende.” Ele me aplicou a anestesia... E eu já sabia e pensei... Agora não tem como adiar... Estou nas mãos de Deus... E apaguei de vez. E só fui acordar com o balão de oxigênio em meu rosto, com o doutor me dando algumas palmadinhas em meu rosto, e chamava pelo o meu nome. Mas eu não conseguia abrir meus olhos, e também conseguia ouvir a enfermeira que ajudou na cirurgia dizendo:- Sabe doutor, eu acho que está senhora, já fez cirurgia aqui com o senhor, e eu também participei, eu me lembro dela.
E nisso eu acordei, e estava tudo bem comigo, tinha sido um sucesso a operação. Fui levada para o quarto, a recuperação foi melhor do que eu esperava. E não demorou muito tempo, para que eu começar a entender. E assim ligando uma coisa com a outra, eu entendi, que, as entidade que eu vi, são emissárias da espiritualidade... Vieram como anjos, desceram na terra, e vieram em meu socorro naquela madrugada. E assim concluíram o que era de meu direito ( a vida ). E sem precisar dar nada em troca, apenas repassar o que ele me confiou; “ Viver por fé é; Confiar num Deus invisível, mas atuante em nossa vida” Pois estás coisas lindas que muitos acham que não existe, e que não passa de nossa imaginação, mas eu digo que a minha história, são como flores que a minha imaginação fizera crescer no lugar da dor. E a dor tomou a imaginação na corrida pela vida, porque não podemos evita-las... E Deus não chega atrasado, nos que não sabemos esperar...! E ele transforma, o nosso sofrimento em beleza. E a beleza torna a dor suportável. E está minha história foi como uma poção mágica, e não a contraindicações e nem é preciso receita. E que somos feitos da mesma “matéria dos nossos sonhos”. “Porque o saber vem antes do entender” Pela vontade ou pela necessidade, e para explicar eu acrescento que; “Nem mesmo falando a mesma língua que todos, embora usamos a mesma palavra, cada um navega a sua canoa sozinho, para um rio diferente”. No entanto, ao redor gira um universo do qual o centro es tú, e não eu. E ao meu redor gira um universo sou eu, e não tu. E todos devem saber que não estamos sozinhos em nenhum momento. Porque a nossa fantasia, é poder ser eterna, com figurações fortes nos fazendo viver, porque depois da vida vem a morte e ai vamos entender o que é o sentido da vida. E se, os seus olhos não os veem como amor, o que é poder desfrutar desta poderosa ajuda, eu não posso deixar de falar do que eu vi...!!! E está legião está em uma ordem divina, que viajam de um planeta a outro, em diferentes lugares com um corpo que só a eles interessam. “ E se vocês que estão lendo a minha crônica, estão cheio de oposições internas, mas acha interessante,
fiquem sabendo, que é do mundo da espiritualidade, que surgem as nossas intuições, e nos envolvem. E muitas vezes ela nos ajuda a tomar as mais complicadas e difíceis decisões. E assim eu só posso dizer: “-A mão que me tocou no hospital, foi uma mão que me curou, e assim me tocou com o seu amor.”
E por causa destas visões, os meus sentimentos mudaram a respeito da morte, não me causa mais medo, mas que terei saudade, deste mundo. E eu entendo que a dor do medo não é a dor da morte. Ela é a dor da saudade de poder imaginar, a ausência das coisas que amamos, e que não veremos mais, e nem tocar nas coisas que amo, como o mar, seus peixes, os jardins como suas flores perfumadas na primavera, e muitas coisas lindas que nós mortais estamos a costumados a ver e tocar, e é disto que eu iria sentir saudades.
E nesta vida, onde estou, tudo é perfeito, pleno e completo. Reconheço que meu corpo é meu amigo. E cada célula do meu corpo possui uma divina inteligência e eu ouço o que ele diz: “- E sei que conselhos são validos. E sei que estou sempre segura e divinamente protegida e guiada.”
E escolho ser saudável e livre, e tudo está bem em meu mundo e que eu possa senhor, perceber o seus sinais!! Porque estou:
Em pé sob a verdade. Avanço com alegria, e tenho compreensão espiritual. E estou em total equilíbrio, o meu organismo está em ordem. Amo a vida, e ela circula livremente.... Procuro somente fazer o bem!! E me liberto do velho e dou boas vindas... O novo! Ouço a voz de Deus. Ouço as alegrias da vida. Eu me amo, e me aceito. E deixo ir tudo o que eu não quero mais, deixo ir toda a raiva e ressentimento, e tudo que eu preciso está aqui. E aceito o que é bom para mim... Sem culpa. Estou em paz com todas as coisas boas da vida. E assim eu me amo, e me aprovo. E de maneira divertida, eu vejo o meu corpo como uma maravilhosa maquina, e viver dentro dele, é de meu direito. E é assim, deste jeito, descobri me amar sem preconceito, encontrei... “Prazer em mim”.
Neire Lu
30/05/2011