MEU VOTO

Aprendi ainda na década de 70,que um simples ato de ir a uma cabine de votaçaõ,naõ é simplesmente uma obrigaçaõ de força,mas

um ato cidadaõ.Tinhamos um vizinho universitario que uma manhã qualquer foi levado ainda em roupas intimas num carro preto,nunca mais

soubemos noticias suas.Por isso apesar de descrença dos verdadeiros objetivos íntimos de quem voto,sempre vem a minha memória aquela imagem que marcou um adolescente de apenas doze anos.O que queria

aquele rapaz,simplesmente mudanças sociais profundas no contexto de podermos teclar um número em cabine isolada,partilhando a responsabilidade coletiva,de quem queremos entregar as nossas diretrizes politicas de nossas cidades,o voto nulo e em branco,naõ é

uma resposta sincera aos anseios dos que lutaram por esse momento ímpar,que em pleno gozo de direito,temos atualmente,acertar ou errar

é nossa inteira responsabilidade.

Ubirajara Cruz
Enviado por Ubirajara Cruz em 07/09/2012
Reeditado em 07/09/2012
Código do texto: T3869643
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