A CULPA NÃO É DO PROFESSOR ( Não existe professor bom para aluno ruim. )
Um dia desses, li que o sistema educacional deveria demitir os professores que NÃO sabem ensinar, pois estão fazendo mal aos seus alunos. Fiquei num dilema absurdo, procurando critérios e justificativas PARA me eximir dessa classificação.
Mas, o sistema fecha os olhos PARA NÃO ver os maus alunos, como pode ver os maus professores? Que necessidade temos deles? O sistema NÃO vai ouvir o PROFESSOR enquanto estiver ouvindo os caprichos dos “Zecas”. NÃO gosto da ideia de unilateralidade, mas chamar o pecado pelo o nome é necessário. Parece-me que a única maneira que o sistema dispõe PARA vencer os problemas educacionais é acariciando a cabeça dos alunos e culpando os professores; e a sociedade se fia nisto: nos laudos técnicos de uma minoria que NÃO quer perder o poder, mas, prefere manchar sua reputação perante a classe intelectual (professores)!
Que esperança há PARA a escola, se os professores continuarem sendo ouvidos só depois de “surrados”? Também NÃO estou pedindo autorização PARA exagerar como fez um PROFESSOR na Malásia que obrigou um ALUNO a fumar 42 cigarros em apenas duas horas quando encontrou um maço e um isqueiro na mochila dele. (http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/08/06/professor
+manda+aluno+fumar+42+cigarros+como+punicao+na+malasia
+7712929.html(09/08/2009).
São em momentos assim que a credibilidade no sistema é desenvolvida ou oprimida: pela percepção do modo como os líderes têm lidado com as situações problemáticas. E NÃO é um diagnóstico comum de que deve haver uma completa faxina no alunado, porque ficando só os bons obrigarão aos professores serem bons. “Os iguais se protegem”. Como pode um ALUNO, que NÃO aprendeu os conteúdos da série em que está, ser promovido PARA a série seguinte? Assim também pode um ALUNO indisciplinado e desrespeitoso gozar dos privilégios de representante de turma! Que critérios são esses? Como pode alunos fazerem sexo dentro da sala de aula na frente dos colegas e continuar usufruindo da fama de artista? (http://sol.sapo.pt/blogs/vagabundo/archive/2007/04/10/Sexo-em-sala-de-aula.aspx) (09/08/2009). Como pode o aluno levar revolver 38 para escola? Que ludicidade é essa? Tomara que o feitiço vá contra o próprio feiticeiro! http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u540147.shtml)(09/08/2009).
E o que agrava mais ainda o desarranjo familiar, no caso acima, é que a iniciativa de denunciar foi do próprio pai dono da arma devidamente registrada! NÃO seria mais coerente se a escola o denunciasse? O irônico é que, diz a reportagem, “familiares, amigos e professores garantem que o menino NÃO ameaçou ninguém com a arma” (Só a presença de um ALUNO armado na escola é um criminoso em potencial, e isso NÃO é uma ameaça aos bons costumes?). Por que querem passar a mão sobre a cabeça do mal?
Uma coisa acerca do sistema educacional temos que admitir: ele está totalmente comprometido com a realidade. A frouxidão nos inspira à maneira tal qual ele quer que nós nos dirijamos a ele.
Muito mais importante que os programas do governo PARA evitar evasão escolar, deveriam ensinar-nos o caminho da justiça, da paz e da cidadania. NÃO EXISTE PROFESSOR BOM PARA ALUNO RUIM.