Gorda!!
Toda mulher se acha gorda e precisa emagrecer três quilos, no mínimo.
Primeira verdade sobre as mulheres: toda mulher se acha gorda e precisa emagrecer três quilos, no mínimo.
Segunda verdade sobre as mulheres: nada que você diga a uma mulher, nem mesmo o mais sincero "eu te amo", fará seus olhos brilharem tanto quanto dizer que ela emagreceu.
Terceira verdade sobre as mulheres: ao ouvir que emagreceu, assim que o brilho dos olhos cessar, uma mulher responderá "impressão sua", "devem ser as roupas" ou algo assim e depois completará que precisa perder pelo menos três quilos.
Há exceções, claro. Normalmente são mulheres muito, mas muito magras mesmo, daquelas que têm dificuldade de achar roupa que lhes cubra os ossos. O que é raro. Apesar dessa consciência coletiva que as mulheres têm a respeito de seu sobrepeso, parece que todas as confecções utilizam modelos anoréxicas como padrão de numeração.
O problema dessa nossa paranóia com gordura é referencial. Abra uma revista feminina qualquer. Procure uma pelanquinha, um pneuzinho... Celulite? Nada! As garotas são perfeitas e as que não são, usam o milagroso creme emagrecedor e firmador PhotoShop. Não sobra um graminha.
Felizes eram as mulheres na Renascença, com suas saudáveis banhas bem distribuídas, seios fartos, ventres volumosos, culotes. Ai, que inveja! Não!! Não das banhas, seios, ventre ou culotes. Isso eu já tenho. Invejo o padrão de beleza da época. Eu seria linda!
Padrão ou não, seja gentil com uma mulher de dieta. Jamais lhe ofereça guloseimas. Nem com o argumento de que uma vez só não fará mal. Ela sabe disso e já fez uso desta indulgência. Quatro vezes! Hoje!!
Também não discuta com ela, dizendo que o padrão masculino de beleza é outro e que ela está ótima. É perda de tempo. Ela não vai acreditar em você e, se ceder à tentação de comer duas folhas de alface ao invés de uma, passará o resto do dia se lamentando.
Quer convencê-la? Não diga que ela está bem. Diga que ela está magra. E se prepare para ser ofuscado pelo maior brilho de gratidão que um par de olhos pode ter.
Curta o momento. Ele dura pouco. Logo voltará a valer a terceira verdade sobre as mulheres.
Segunda verdade sobre as mulheres: nada que você diga a uma mulher, nem mesmo o mais sincero "eu te amo", fará seus olhos brilharem tanto quanto dizer que ela emagreceu.
Terceira verdade sobre as mulheres: ao ouvir que emagreceu, assim que o brilho dos olhos cessar, uma mulher responderá "impressão sua", "devem ser as roupas" ou algo assim e depois completará que precisa perder pelo menos três quilos.
Há exceções, claro. Normalmente são mulheres muito, mas muito magras mesmo, daquelas que têm dificuldade de achar roupa que lhes cubra os ossos. O que é raro. Apesar dessa consciência coletiva que as mulheres têm a respeito de seu sobrepeso, parece que todas as confecções utilizam modelos anoréxicas como padrão de numeração.
O problema dessa nossa paranóia com gordura é referencial. Abra uma revista feminina qualquer. Procure uma pelanquinha, um pneuzinho... Celulite? Nada! As garotas são perfeitas e as que não são, usam o milagroso creme emagrecedor e firmador PhotoShop. Não sobra um graminha.
Felizes eram as mulheres na Renascença, com suas saudáveis banhas bem distribuídas, seios fartos, ventres volumosos, culotes. Ai, que inveja! Não!! Não das banhas, seios, ventre ou culotes. Isso eu já tenho. Invejo o padrão de beleza da época. Eu seria linda!
Padrão ou não, seja gentil com uma mulher de dieta. Jamais lhe ofereça guloseimas. Nem com o argumento de que uma vez só não fará mal. Ela sabe disso e já fez uso desta indulgência. Quatro vezes! Hoje!!
Também não discuta com ela, dizendo que o padrão masculino de beleza é outro e que ela está ótima. É perda de tempo. Ela não vai acreditar em você e, se ceder à tentação de comer duas folhas de alface ao invés de uma, passará o resto do dia se lamentando.
Quer convencê-la? Não diga que ela está bem. Diga que ela está magra. E se prepare para ser ofuscado pelo maior brilho de gratidão que um par de olhos pode ter.
Curta o momento. Ele dura pouco. Logo voltará a valer a terceira verdade sobre as mulheres.
Texto publicado no jornal Alô Brasília de 07/04/2012 e reeditado do texto homônimo publicado em 15/05/2009.