Pra não dizer que não falei das rosas
Cara (eu adoro iniciar com essa palavra) na boa, eu sou um apaixonado. Não que eu esteja apaixonado. Eu realmente sou um apaixonado. Tipo como se a paixão constituísse parte da minha essência. Tornando-me assim, uma pessoa extremamente atenta ao mundo.
Não sei se o fato de escrever me torna um ser mais apaixonado do que outros, ou se escrevo justamente por ser uma pessoa apaixonada. Entretanto, compartilho da ideia que a paixão é uma doença. Pois, a palavra paixão se origina do mesmo radical que a palavra patologia: phatos. Significando tudo àquilo de não natural ao homem como doença. Logo, segundo os gregos antigos, estar apaixonado significava uma anomalia do estado natural do indivíduo, que era a racionalidade. É justamente por isso que um apaixonado era visto como doente, devido a sua irracionalidade.
Mas vocês devem estar se perguntando: e o que essa porra toda tem a ver com rosas? Ai eu respondo: calma eu chego lá. É que esse pobre autor gosta mesmo de misturar assuntos – sabe; questão de estilo.
Antes das flores, só uma explicação. Sou um apaixonado mesmo viu! Pois se vocês lerem os meus textos e prestarem atenção; todos, ou quase todos, falam sobre mulheres. Mulheres as vezes que eu nem conheço, nem muito menos cheguei a conhecer. Mas como que num passe de mágica: apaixono-me. Ai, de uma hora para outra escrevo um texto em sua homenagem. E é justamente por isso que eu acho que minha paixão não seja uma doença possessiva, tá mais para uma forma artística de se enxergar o mundo – coloco mundo só para ser politicamente correto, e não afirmar que é uma forma de enxergar as mulheres.
Vamos às rosas então, que é o título do texto. Adivinha do que se referem rosas nesse texto? De – teria que por mulheres para concordar gramaticalmente, mas no caso só é uma – mulher. É isso mesmo, refere-se a uma mulher. E se é uma mulher, consequentemente estou apaixonado. Eu sou um apaixonado mesmo!
Cara, mais o foda é que eu enrolei e não falei ainda das rosas, que no caso é rosa. E pra ser mais exato ainda, não é rosa, e sim, rose. Coloquei rosa no título só pra ficar mais bonitinho.
Agora é sério vou falar da rosa (rose). Cara tô apaixonado de novo. Eu num sei nem explicar o motivo, acho que é apenas minha louca mania de impressão. Mas o foda, é que dessa vez eu não a comparei com personagens de livros; como fiz em relação às outras. O que é um acontecimento tribom por dois motivos: motivo primeiro; ela é um tipo de pessoa que não fora pintada por nenhum artista, o que a torna exclusiva. Motivo segundo; justamente por isso é que eu tenho a oportunidade de descrevê-la primeiro, ou seja, será uma descrição exclusiva. Pois, se o que caracterizava Capitu, eram os olhos de ressaca. O que caracteriza Rose é a sua postura loucamente alegre. Postura essa, que me deixou hilariantemente apaixonado. Ou seja, a rosa é caracterizada por uma alegria sem igual que torna o mundo um lugar mais colorido.
Agora que enfim falei das rosas, tenho que escrever uma conclusão que dê conta de toda essa besteira que eu escrevi. Puta merda, trabalho árduo.
Para finalizar quero dizer que mesmo achando que paixão seja uma doença. Acho que seja uma doença deliciosa. Uma vez que, me proporciona escrever textos que tanto gosto. Textos que serão eternos – ou pelo menos será eterno enquanto o site permanecer no ar – permitindo-me lembrar de que um dia fui apaixonado por uma rosa.