Orai por nós
Como é bom acordar de manhã, num domingo. Sair pelas ruas sentindo o calor do sol, a doce liberdade de um dia todinho seu. Passar pela banca e afastar-se com o jornal embaixo do braço. A passos lentos, caminhando, uma vontade infantil de chutar alguma coisa no caminho encontrada. Olhar em volta, compartilhar com alguns pássaros da alegria de ser e de estar. Ver os que caminham com graça e encanto na passarela da vida. Olhar com olhos de criança e de esperança o tempo que passa Domingo é transição: do encontro, do descanso, da confraternização, da oração. As pessoas são mais soltas, verdadeiras, despojadas dos enfeites dos outros dias. Não se vêem os trajes que mascaram as aparências. Tudo parece ser mais real, verdadeiro. É o descanso do ser.
Já em casa, com se fora a carta da amada, ler a crônica do dia e da vida. Aceso o cigarro (o vício ainda persiste) e degustar o vinho ou outro alento qualquer.
Encontrar nas páginas de vida e de amor a mensagem da sabedoria, hoje, substituídas pela paixão extravagante do consumismo.
Rezemos juntos, nos sábados ou domingos, todos nós. Cronistas, poetas, leitores ou até mesmo aqueles que não percebem a ação descontrolada do atropelar o já tão pequeno sofrido espaço do caminhar nosso de cada dia.
Já em casa, com se fora a carta da amada, ler a crônica do dia e da vida. Aceso o cigarro (o vício ainda persiste) e degustar o vinho ou outro alento qualquer.
Encontrar nas páginas de vida e de amor a mensagem da sabedoria, hoje, substituídas pela paixão extravagante do consumismo.
Rezemos juntos, nos sábados ou domingos, todos nós. Cronistas, poetas, leitores ou até mesmo aqueles que não percebem a ação descontrolada do atropelar o já tão pequeno sofrido espaço do caminhar nosso de cada dia.