SOBREVIVÊNCIA...ANGÚSTIA.

Para sobreviver precisamos nos movimentar, estudar, nos qualificarmos, trabalhar e buscar o mercado de trabalho.

Nessa ordem de necessidades para adquirirmos o indispensável nos agrupamos o mais possível próximos aos centros onde estão disponíveis trabalho e serviços essenciais. O deslocamento tem sido difícil, angustiante.

Isso tem gerado complexa problemática ao homem com surgimento das doenças ditas modernas, pânico, depressão, etc.

O adensamento populacional, a concentração demográfica humana nos grandes centros tem se expandido. Em 2020 o “ir e vir” para o trabalho e deslocamentos impositivos tirará uma parte expressiva de nossas vidas; já tira de alguns quatro horas ou mais.

Noventa por centro da população mundial residirá em metrópole. O campo estará mecanizado, o meio rural, as cidades continuarão a concentrar locais de mercado de trabalho, não diversificando. Não se visibiliza solução.

Cada um pode fazer sua própria amostragem onde mora, como era antes e agora.

Onde criei meus filhos e ainda moro era uma “fazenda”, quase não passava carro, hoje para tirar um carro da garagem espero passarem inúmeros na minha rua. Tirar um para sair com outro não encontra vaga, virou a rua um verdadeiro estacionamento, digamos, a cidade toda. Minha casa é a única praticamente. Todo o resto edifícios de vinte andares. As ruas da cidade são as mesmas de antes. Congestionamentos de carros e gente..... Para ir ao Fórum no centro do Rio levava vinte minutos, hoje de carro impossível, vou de lancha.

Começa ocorrer com as crises existentes por falta de regulação no mundo, a tese de Malthus, religioso inglês de séculos passados, e economista, afirmando que a população mundial não teria proteína para sobreviver, que a natureza não ofereceria “banquete” para todos, era preciso controlar a demografia; o malthusianismo.

Realmente para sobreviver com qualidade está ficando difícil, e ficará muito pior. No Japão, as pessoas dormem no centro das grandes cidades em camas como “catacumbas de vivos”, evitando deslocamento para suas casas, distantes do trabalho. Já estão meio mortos.

O mundo vai tornando difícil a sobrevivência, a qualidade de vida para a maioria esmagadora da população acaba, surge a mera sobrevivência, ou seja, a não-vida.

Vale a pena viver só para sobreviver?

Parece inexistir solução.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 31/08/2012
Reeditado em 31/08/2012
Código do texto: T3858264
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