Cidadania real
Todo orgulhoso o senhor Agenor fez festa para o seu filho Augusto, que completará 21 anos e para celebrar o vicejar de mais um ano de vida.Pai, filho e amigos foram comprar um carro na representação do senhor Osvaldo.Lá foi oferecido ao Augusto um Celta cinza, completo, que estava com 4 mil km rodados e o ano era 2012.O rapaz titubiou por causa da cor,mas acabou convencido pelos amigos e pelo pai por causa dos outros benefícios.
Todo feliz encaminhou-se ao banco para transferir o dinheiro a concessíonária.Ficou lá por quase três horas, mas conseguiu executar a trasnferencia.
Cumprido todos os ritos para com o senhor Osvaldo, foi-lhe entregue uma chave do carro e a promessa de entrega da outra, bem como de trasnfêrencia do documento de propriedade do carro.
Duas semanas depois o primeiro aborrecimento a segunda chave ainda não tinha sido entregue.Não muito depois o outro aborrecimento, o senhor Osvaldo ligou par o Augusto informando que para transferir o documento de propriedade do carro teria que pagar mais trezentos reais.Augusto replicou dizendo que na compra o que foi dito era que seria feita a transferência normal pela concessessiónária e agora eles estavam negando e nem a nota fiscal queria emitir.
O carro se transformou num presente de Grego e que como cidadão de maior idade, para não criar mais conflito resolveu pagar.E assim, os nossos direitos vão nascendo e deixados de lado, por pessoas que aceitam a omissão e por pessoas que, como o senhor Osvaldo, vão enveredando pelo erro como se certo fosse.E poucos são aqueles que dizem e fazem valer a sua cidadania.