NO DESESPERO
 
 
Agora é época de formar opinião, de dar pitaco na situação, de falar o que se pensa – tudo legalmente, com fundamento no que nos apresentam os candidatos, na propaganda eleitoral gratuita, ou propaganda gratuita eleitoral.
E eu, que também sou filha de Deus, estou de ouvidos ligados e olhos abertos, tentando alcançar os mínimos detalhes do evento.
Mas conheço muita gente que não presta a devida atenção no movimento, vota de qualquer jeito e depois passa o tempo reclamando da governança. Diz que não gosta de política.

Ah ! Eu gosto! E muito!

A forma como está sendo considerada por aventureiros, é que não podemos aplaudir.
Estou falando de Política, de verdade, e  perder a esperança, jamais.

Estou falando de ideais de vida, de harmonia entre as comunidades, das necessidades de um povo, e aqueles que se propõem a ser líderes têm o dever de honrar.

Observo o comportamento dos candidatos em suas campanhas, suas falas, a convivência com seus concorrentes, o ritmo das campanhas, o volume das musiquinhas apelativas .
O que mais reclama minha atenção, porém, são as apresentações na TV.

Não sei nas demais capitais dos Estados da Federação, mas aqui em Vitória, o desespero por ocupar alguma cadeira na prefeitança  e na vereança, me faz pensar que dentro do baú há algo irrevelável ao povo. Que há um segredo rondando o desejo por desempenhar  funções eletivas públicas, remuneradas.
Que, como se dizia, e ainda se diz, tem carne nesse angu de caroço.
 
Em tempo: agora é moda (por aqui) fazer campanha anunciando que é filho de fulano, sobrinho de sicrano, mulher de beltrano  etc e tal, como principal qualidade, como marca.
 
Ué... o que essa coisa de ser parente tem de vantagem para que a outra coisa seja melhor que todas as coisas?
A gente nem conheceu aquela  coisa...