O enigma da verdade
Nem tudo na vida acontece por acaso. Parece ser de praxe em alguns lugares acontecer certos fatos espantosos, pois se acostumou a ver determinados acontecimentos que é de se espantar que não se faça nada. A memória não se faz mais a partir de uma construção coletiva em alguns lugares: põe-se tudo no esquecimento numa escala diacrônica.
A especularização da memória se tornou algo a não ser mais visto como algo importante em algumas sociedades contemporâneas, apesar de alguns estudiosos do passado ainda tentarem definir o homem. Nietzsche, por exemplo, afirmava que o ser humano poderia se designar como um ser demasiado, um homem do futuro o qual seria capaz de mudar o parâmetro social: acabar com certas barbáries e alcançar o progresso e uma boa qualidade da voz da outridade.
No entanto, observa-se, por meio de vários ângulos, que certas barbáries ainda acontecem no Brasil e, em vez de revogá-las, prolongam-nas para patrocinar algumas vozes que nem vale a pena citar aqui por serem demasiadas e, logo, por não caberem nesse simples espaço. Tento apregoar aqui como, no mundo, ainda existam determinados sujeitos que tentam utilizar seu poder como meio de fortalecer sua ganância.
Bandido no mundo sempre existiu, desde há 2000 anos; dois foram crucificados, mas apenas um perdoado. É de costume perceber que ainda se crucifica a sociedade, mas não os culpados. Os inocentes continuam a sofrer as mazelas que alguns poucos causam em benefício próprio. Freud explica: a perda ou falta de algo vai sempre gerar dor e ausência da mesma coisa. Só se espera que não se perca a verdade das coisas.