SURPRESA...
Já esclareci várias vezes, por questão pessoal, a razão de escrever nesse generoso espaço. Generoso porque tudo que aproxima a humanidade para comungar bons valores deve ser adjetivado com grandeza de vocábulo.
A humanidade caminha lentamente para uma irmandade existente, originária, ancestral, conforme demonstra e prova a ciência, na sua caminhada iniciada pelo homem na África datam vinte milhões de anos, descendo pelos caminhos do planeta ainda com formato diverso naquelas eras, e se espalhando no mundo em que vivemos até alcançar a inteligência.
Esse “logos”, tão desencontrado em teses tentando reconhecimento dessa irmandade, continua engatinhando, embora com algumas vitórias, onde coloco a erradicação formal da escravidão como fator principal, embora alguma ainda exista, como em Cuba na prisão em que se encontram seus nacionais na ilha dos “castros”, os demônios da liberdade, já sepultada a idiotia comunista onde vicejava.
Por voto pessoal, como já aduzi em crônica, aliado à distração que me retribui a utilidade que devemos ter na vida, mais a necessidade pessoal de várias frentes de efetivo trabalho, lanço minhas reflexões nesse espaço, pensando com Umberto Ecco, famoso e conhecido escritor italiano, sic: “se uma pessoa ler o que escrevo me basta, pois minha ideia será disseminada.”
E costumo dizer que o pensamento em geral, serve quando formalizado e publicado, até para exemplo de como não devemos ser. Vejam-se as ideias sepultadas dos totalitarismos todos, das antigas formatações, direita e esquerda, meros vocábulos ideológicos que devemos recusar com todas as forças, logo que distante a liberdade de expressão, nada mais somos que fantoches, mas liberdade com responsabilidade, como querem as leis, não assacar infantilmente contra a honra.
Condutas incorretas a sociedade tem seus órgãos para puní-las, se não o fazem mais uma incorreção somada. É assim a humanidade, vive de ação e omissão, boas e más.
Mas a surpresa que me remunera com o salário do ideal é no momento a média diária de duzentos a trezentos acessos em minhas crônicas.
Creio - posso ter opositores na afirmação - que escrevo para fazer crescer essa irmandade natural a que todos pertencemos em cadeia mundial na corrente do que é certo pelo padrão normal, recusando falar sobre o que não sei, desinformando, afirmar praticar atividades nunca praticadas, manifestar emoções nunca vividas. Sem franqueza, ausente a sinceridade, somos pura mentira, o pior dos traços que podemos carregar.
Agradeço esse contato que tenho tido com novos amigos, os que me escrevem por email e os que comentam, ficando certo que meus comentários sobre comentários visam exclusivamente mais esclarecer, e os mais incisivos referem-se aos não cadastrados, como na crônica sobre SHAKESPEARE, onde comentei texto que seria seu, condicional (seria), e uma “conhecedora” dos “bardos” sem apreensão devida fez consideração desaparelhada em email. Meu reconhecimento a todos.