"OS VALORES DO ESPÍRITO" Crônica de: Flávio Cavalcante
OS VALORES DO ESPÍRITO
Crônica de:
Flávio Cavalcante
O homem de fato é surpreendente e parece que ainda não acordou para a realidade da vida. Com a modernidade da internet o homem parece que perdeu a noção de valores e respeito até por si próprio.
Nesse mundo virtual os prazeres são contundentes em prol de uma satisfação momentânea, mas de uma crueldade com o seu eu numa grandiosidade estupenda. O mundo propicia essa fartura de prazeres fazendo o ser humano muitas vezes esquecer-se de seus valores éticos e culturais. Por isso que é chamado o mundo das provas e expiações.
Tira-se essa valorização das músicas com teores de baixos calões, dos produtos mostrados em TV que instintivamente camuflado incentiva ainda mais a propagação das falta de valores do homem.
Vi nessa semana em meios televisivos quase uma intimação para uma festividade GLS em Niteroi Rio de Janeiro. Uma pessoa conhecida foi a tal festividade e na volta contou-me fatos que fiquei atonitamente chocado com a discrição da falta de valores das pessoas querendo estampar na cara da sociedade que a homossexualidade é uma coisa normal o que em minha opinião, é normalíssima, não, da forma que eles tratam o fato, querendo praticamente ter momentos íntimos em público só porque querem expor as suas opiniões próprias agredindo toda uma populaça. Onde estão os valores morais do homem? Cadê o meu direito de começar quando o seu terminar? É normal um homossexual entrar num ambiente desses e sair atacando outras pessoas do mesmo sexo em público para momentos íntimos mesmo sem nunca ter visto a pessoa? E no final tá igual a um contador digital calculando quantas pessoas ela (Ele). Ficou naquele momento? Para mim é uma falta de estrutura, educacional, social e principalmente cultura. Resumindo, uma falta de vergonha.
O dinheiro, por exemplo, mais amplo e taxativo. É um prazer mundano que o ser humano em casos específicos chega a matar o semelhante para adquirir esse simples papel que ele mesmo atribuiu um valor. As consequências de ter a todo custo este artefato leva o homem a uma doença que se não cuidada poderá vir a ser uma arraso de destruição em sua própria vida.
Os exemplos são estampados todos os dias nos jornais. A ganância do querer tudo pra si é enraizada como uma doença que não deixa o ser humano ao menos pensar em cuidar de si próprio. Daí vem o apego ás coisas terrenas e as desconfianças de tudo e de todos. Há casos de pessoas que vivem no mundo só pensando em começar a guardar num baú que parece não ter fim e fica sem ter noção que o depósito infinito terá um basta, até porque a sua própria vida na terra tem um limite. Acaba falecendo e deixando tudo como herança para a família que na maioria dos casos acabam indo á tribunais resolver situações que deveriam em tempos de outrora ter assentado de forma apaziguadora.
Na vida terrena qualquer material muito valorizado, acaba gerando um medo inexplicável de uma perda que nem mesmo a pessoa enferma sabe de onde é e principalmente de que é.
Então quer um conselho para a sua evolução e fazer jus a sua estadia aqui na vida terrena?
Deixe de valorizar as coisas prazerosas do mundo terreno e vamos cuidar de preparar a nossa essência, já pondo na mala da nossa partida tudo que você fez de bom para outrem ou mesmo se não teve tempo, ponha apenas que você nunca fez nada para o seu irmão necessitado, mas pelo menos leve a certeza de que não o atrapalhou e nunca fez nada para prejudica-lo. Aí também estão os valores do espírito.
Flávio Cavalcante