Que se chama...

E minhas mãos brigam contra a vontade de te ligar, de falar contigo de acabar com tudo isso mas minha razão tem vencido.

Emoções a flor da pele como se um veneno tivesse tomado conta de mim e o antibiótico fosse único e a dose acabado. Como se visse minha cura bem perto mas estivesse longe, pois parece tanto tempo e passaram-se apenas algumas horas.

Este veneno que me invadiu me deixa com dores, perdida, sem chão como se eu tivesse tido uma visão por um tempo. Antes fosse pois seria mais fácil de me acostumar com essa ausência , inclusive de sentir meu corpo respondendo a tudo.

Cada vez que penso é como se vivesse o momento, como se sentisse tudo pela última vez. Fico na minha querendo estar na sua, escuto tudo que pensa mesmo sem me falar, sei tudo que sente pois o sinto também.

Pareço dramática eu sei mas meu coração grita a uma distância quase que incalculável pois sinto aqui dentro que uma metade de mim está ausente mesmo sabendo que não poderá estar presente, ou pode, apenas como uma cura momentânea para o mal que sinto.

Um mal que me faz tão bem e que ninguém vive sem, essa coisa chamada AMOR.

Flavia Dias
Enviado por Flavia Dias em 24/08/2012
Código do texto: T3847112
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