Lili Abreu - "bruxaceira" de esquerda e Portal Vermelho
Romeu Prisco
Sou advogado e ex-ator teatral. Após minha aposentadoria, passei a exercer, literariamente, a arte de escrever, atividade sempre presente e prazerosa no meu dia-a-dia. Nesta condição, já produzi um sem número de textos, entre artigos, crônicas, contos e poemas.
Recentemente, desliguei-me do informativo “Direto da Redação”, editado pelo jornalista Eliakim Araujo, de quem fui colaborador efetivo durante 20 (vinte) meses, contribuindo com 1 (um) texto semanalmente.
Sem dispor de seus dados pessoais, através de pesquisa efetuada no Google, constatei que Lili Abreu é uma ativista política, ligada a “sites” e movimentos desta natureza. Possui um “blog”, onde se apresenta como “a justiceira de esquerda”, o que diz tudo sobre sua ideologia.
Quanto ao “Portal Vermelho”, trata-se de órgão oficial/virtual do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Referindo-se ao texto de minha autoria, intitulado “Os delírios de Lula”, publicado no “Direto da Redação”, Lili Abreu fez uma abordagem no seu “blog”, em defesa do ex-Presidente, criticando aquele meu trabalho e chamando-me de “ilustre desconhecido”. Ainda perdeu parte do seu precioso tempo, elaborando uma charge da minha imagem, boquiaberto e contido numa camisa de força.
Ora, quando eu, Romeu Prisco, um ilustre desconhecido, vem citado por uma ilustre conhecida, como deve ser Lili Abreu, com direito à sugestiva caricatura, significa que estou incomodando e, claro, tornando-me menos desconhecido !
Pena que a “ilustre conhecida” não tenha conseguido clonar a minha assinatura. Caso Lilizinha decida, como é bem provável, enquadrar a indigitada charge, numa bonita moldura, para colocá-la na cabeceira da sua cama, não se faça de rogada: estou disponível para nela lançar meu autógrafo no rodapé.
Se para Lili Abreu não passo de um ilustre desconhecido, o mesmo parece não acontecer com o “Portal Vermelho”, do “partidão”. Lá descobri um artigo intitulado ”Presos e prostitutas”, publicado como se fosse de minha autoria, reproduzido, originalmente, do “Direto da Redação”.
A matéria desenvolve um raciocínio bem no estilo esquerdista, agradável aos olhos dos leitores comunistas. Vejam a notícia inserida no Google e as primeiras linhas transcritas no “site” do aludido portal:
“Romeu Prisco: Presos e prostitutas - Portal Vermelho
www.vermelho.org.br/ma/noticia.php?id_secao=10&id_noticia...
“2 DE MAIO DE 2012 - 17H07
Romeu Prisco: Presos e prostitutas
Na busca pelos fundamentos da Ética, a que somos em consciência obrigados, parece-me bem próprio refletir a respeito de duas minorias totalmente excluídas da sociedade: prostitutas e presidiários.
Por Romeu Prisco*
Fonte: Direto da Redação”
Pois bem, jamais escrevi tal artigo, reitero a negativa da sua paternidade, assim como nunca foi ele publicado no “Direto da Redação”, pelo menos sob a minha responsabilidade.
Todavia, o fato não deixa de ter, para mim, seu aspecto positivo. Nenhum “site”, da importância do “Portal Vermelho”, iria dar destaque a um artigo assinado por um escritor sem projeção.
Longe de mim a pretensão de equiparar-me aos famosos, mas, já ocorreu com freqüência, na “internet”, textos, por sinal de boa qualidade, serem atribuídos a escritores consagrados, que sequer pensaram em escrevê-los.
Millor Fernandes passou varias vezes por essa situação, que funciona como teste para o verdadeiro autor oculto, na expectativa dos comentários de terceiros. É o avesso do plágio.
A “internet” é um excelente meio de comunicação e divulgação. Como muitos, eu não saberia mais viver sem seu acesso. Entretanto, há que se conformar, pois nela, “internet”, ninguém é de ninguém, ou, se se preferir, tudo é de todos.
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